Facebook vai remover conteúdo com a frase ‘parem com o roubo’

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    Reuters

    O Facebook anunciou na última segunda-feira (11) que iria tratar as próximas duas semanas como um “grande evento cívico” e que irá remover certos conteúdos que contenham a frase “stop the steal” (“parem com o roubo”) de suas plataformas de redes sociais.

    “Com tentativas continuadas de organizar eventos contra o resultado da eleição presidencial dos EUA que podem levar à violência, e por conta do uso do termo pelos envolvidos no episódio de violência da última quarta-feira (6) em Washington, estamos tomando essa medida adicional nos dias que antecedem a posse”, afirmou a empresa em uma publicação em seu blog.

    Uma porta-voz do Facebook esclareceu que a companhia permitiria publicações que compartilhem claramente a frase “stop the steal” para criticá-la ou discuti-la de maneira neutra.

    Em novembro, o Facebook removeu o grupo “Stop the Steal”, no qual apoiadores do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicaram mensagens com uma retórica violenta e afirmações falsas sobre a ocorrência de fraude eleitoral.

    A empresa, no entanto, não agiu contra a retórica semelhante antes das eleições e recebeu críticas nesta semana por não ter removido posts estimulando o cerco ao Capitólio.

    O Facebook também disse que manteria pausados os anúncios em publicações nos EUA sobre política ou eleições.

    Trump suspenso das redes sociais
    Na última quinta-feira (7), o Facebook e Instagram bloquearam a conta de Trump por tempo indeterminado. O tempo mínimo em que Trump ficará impedido de postar nessas redes será de duas semanas – data que coincide com a posse do presidente eleito Joe Biden, marcada para o próximo dia 20 de janeiro.

    Na sexta (8), o Twitter suspendeu de forma definitiva a conta do republicano. A rede alegou que os posts recentes do presidente incitavam a violência.

    Também na sexta (8), o Google suspendeu de sua loja de apps a rede social Parler, muito usado por apoiadores de Trump. A empresa disse que os desenvolvedores teriam que demonstrar moderação de conteúdo “robusta” se quisessem voltar a ficar disponíveis.

    Apple e Amazon tomaram iniciativas similares e suspenderam o app de suas lojas virtuais e de seus serviços de hospedagem.

    Na segunda (11), a Parler entrou com um processo contra a Amazon por ter sido tirada do ar pela empresa.

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