Pressão alta é risco para a Covid-19 e pode ser controlada com hábitos saudáveis, alerta cardiologista Max Lima

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    No Brasil, 388 pessoas morrem por dia por hipertensão, segundo dados do Ministério da Saúde. Neste dia 26 é celebrado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, um problema considerado fator de risco ao novo coronavírus (Covid-19) e que pode ser evitado quando o paciente possui um estilo de vida saudável, conforme explica o cardiologista Max Lima, que representa Mato Grosso no Conselho Federal de Medicina (CFM).

    O especialista informa que a hipertensão arterial, também conhecida como pressão alta, é caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. Uma doença que pode ser silenciosa, mas também pode apresentar como sintomas: tontura, falta de ar, palpitações, dor de cabeça frequente e até mesmo alteração na visão.

    “A pressão alta faz com que o coração exerça um esforço maior do que o normal para distribuir o sangue corretamente pelo corpo e é um fator de risco para o infarto, insuficiência renal, insuficiência cardíaca, aneurisma arterial e acidente vascular cerebral, o AVC”, frisa Max Lima.

    A hipertensão, ressalta o especialista, pode ser causada pelo histórico familiar, obesidade, estresse e envelhecimento. O sobrepeso e a obesidade podem acelerar em até 10 anos o aparecimento da doença. Além disso, péssimos hábitos alimentares, associados ao consumo exagerado de sal, colaboram para o surgimento do problema de saúde.

    Para prevenir e controlar a pressão arterial é necessário ter uma boa qualidade de vida. As orientações do cardiologista Max Lima envolvem controlar diabete, evitar alimentos gordurosos, entre outros fatores.

    “O paciente deve buscar abandonar o fumo, moderar no consumo de álcool, não abusar do sal na alimentação, manter um peso adequado, melhorar os hábitos de alimentação, praticar atividade física regularmente e aproveitar momentos de lazer”, explica.

    Covid-19

    Pessoas com doenças crônicas, hipertensão, diabetes, que já teve alguma doença cardíaca, como infarto, já passou por alguma cirurgia cardiovascular ou que tem insuficiência cardíaca, pertencem ao grupo de maior risco no cenário de pandemia do novo coronavírus.

    Pacientes com essas características têm maiores chances de desenvolver o Covid-19 da forma mais graves. “A doença cardiovascular pode alterar o sistema imunológico do paciente e pode desenvolver um estado inflamatório crônico latente, que é o que pode agravar a evolução da doença. Ou seja, a infecção viral desequilibra problemas cardiovasculares”, finaliza o médico.

     

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