quinta-feira, julho 17, 2025
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“Atira nela agora”: Namorada de adolescente que matou a família no Rio de Janeiro é apreendida e detalhes chocantes da trama são revelados

A investigação sobre a chacina familiar no Rio de Janeiro ganhou um novo e sombrio capítulo. A namorada do adolescente de 16 anos que confessou ter assassinado os pais adotivos e o irmão foi apreendida nesta terça-feira (1º) pela Polícia Civil. Segundo as autoridades, a jovem, também menor de idade, não apenas sabia do plano macabro, como teria incentivado o namorado a cometer os crimes, chegando a dar a ordem final para a execução da mãe.

O crime, que ocorreu em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, revelou uma trama motivada por um desejo doentio de “viverem juntos”. O adolescente, autor confesso dos disparos, afirmou em depoimento que a ideia de eliminar a família surgiu após os pais não aceitarem o relacionamento. A namorada, segundo ele, concordou com o plano e o apoiou integralmente.

O delegado responsável pelo caso, Joe Steola, titular da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), revelou detalhes perturbadores obtidos a partir da quebra de sigilo do celular do jovem. Durante o assassinato da mãe, o adolescente estava em uma chamada de vídeo com a namorada. Em um momento de hesitação, a mãe teria implorado pela vida, dizendo: “Não faz isso, meu filho”. Do outro lado da linha, a voz da namorada foi implacável: “Atira nela agora”.
Ciúmes e Controle: A Motivação por Trás do Crime

As investigações apontam que a namorada sentia um ciúme possessivo não apenas de outras pessoas, mas da própria família do adolescente. Ela o acusava de “amar mais os pais” e o pressionava a se afastar deles. Mensagens trocadas entre o casal revelam a manipulação e a construção de um plano para que pudessem ficar juntos, sem a “interferência” dos pais.
“Ela não só sabia, como também participou ativamente, incentivando e dando suporte moral para que ele cometesse o crime”, afirmou o delegado Steola. A jovem foi apreendida em sua casa e responderá por ato infracional análogo ao crime de homicídio.

O adolescente de 16 anos usou a arma do pai, um sargento da Marinha, para matar a família. Ele primeiro atirou no pai, depois no irmão, que era portador de deficiência, e por último na mãe. Após os crimes, ele foi a uma lanchonete e à academia, demonstrando uma frieza que chocou até os investigadores. O corpo do irmão foi encontrado em seu quarto, enquanto os pais estavam no quarto do casal. O jovem confessou o crime após a polícia ser acionada para investigar o desaparecimento da família.

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