Fávaro vai cobrar ministro por obras na BR-158

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    Redação

    O senador Carlos Fávaro (PSD-MT) vai cobrar do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, a emissão da ordem de serviço para o início das obras de pavimentação da BR-158, no Norte Araguaia. O compromisso foi firmado nesta sexta-feira (22), durante encontro com mais de 15 prefeitos e representantes dos municípios da região. O encontro foi realizado em parceria com a deputada estadual Janaína Riva (MDB).

    Na reunião, todos os prefeitos e representantes puderam apresentar as demandas e a grande maioria delas se resumia a dois pontos: a pavimentação da rodovia federal e de rodovias estaduais da região e a solução para a cadeia produtiva nas áreas alagáveis, que atualmente geram um enorme passivo ambiental aos produtores.

    Ao receber as reivindicações, Fávaro anunciou que irá atuar tanto na esfera federal quanto na estadual, em conjunto com a parlamentar e outros deputados, para que a região seja contemplada e tenha o tão sonhado desenvolvimento. “Este é o momento de agirmos. Mato Grosso está preparado, tem recursos para investir e nós vamos fazer este enfrentamento, vamos buscar todas estas melhorias, inclusive em Brasília, porque há um compromisso do ministro em destravar a obra”.

    Para os prefeitos, a questão do traçado da BR-158, modificado para não passar pela reserva da reserva Maraiwatsede, já foi superada. “O que nós queremos é que a obra seja iniciada, porque com o asfalto todas as outras melhorias trazidas pelo desenvolvimento vão chegar à população destes municípios”, destacou a prefeita de São Felix do Araguaia, Janailza Taveira (SD).

    Áreas alagáveis – Os prefeitos entregaram ao senador e à deputada a cópia de um documento que será protocolado junto ao Governo de Mato Grosso cobrando a edição de um decreto que regulamente o uso de terras em altitudes elevadas, que não alagam e nem encharcam, equivocadamente tratadas pelos órgãos ambientais como se fossem áreas úmidas.

    O decreto deixaria a cargo dos produtores a declaração e a delimitação das áreas alagáveis aos próprios produtores, que se responsabilizariam pela preservação. Sem este decreto, muitos dos municípios da região ficariam completamente inviabilizados economicamente, caso de Alto Boa Vista, que já tem uma parte considerável de sua área integrando uma reserva indígena.

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