Emanuel anuncia licença para coordenar campanha de Márcia

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    O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) anunciou  que vai se licenciar de suas atividades na Prefeitura de Cuiabá a partir da próxima segunda-feira (15) durante o período eleitoral. O gestor deve ficar afastado do cargo por até 60 dias, sendo que nesse período quem assume é o vice José Roberto Stopa (PV).

    Emanuel vai coordenar a campanha da primeira-dama, Márcia Pinheiro (PV), na disputa ao governo.

    “Por amor a minha família, a minha esposa, a Cuiabá, a baixada cuiabana, a Mato Grosso, segunda-feira estou entrando de licença por até 60 dias para coordenar a campanha de Márcia Pinheiro a governadora do Estado. Essa foi uma convocação da Federação[Partidária Brasil da Esperança -PT, PC do B e PV], foi um pedido de Márcia, um consenso familiar que eu deveria sair, dar essa cota de sacrifício pelo processo democrático. A Márcia precisa de mim, a coligação precisa de mim, Mato Grosso precisa nosso trabalho nesse momento”, disse durante live no Facebook, na noite desta terça-feira (9).

    Emanuel destacou ainda que o pedido de licença visa evitar que não fique qualquer dúvida de que a estrutura do Executivo municipal será usada em favor da campanha eleitoral. Além da primeira-dama, o prefeito participará do projeto de reeleição do seu filho, deputado federal Emanuelzinho (MDB).

    “Estou fazendo isso também para quem não pare nenhuma dúvida do respeito à máquina pública de Cuiabá. É minha esposa candidata, o meu filho também é candidato. Como existe muita maldade, muita perseguição e para que não digam que eu estou usando a prefeitura para favorecer a minha esposa eu estou me licenciado”, disse

    Ele ainda provocou o governador Mauro Mendes (MDB),candidato `reeleição, para que faça o mesmo, e se afaste do cargo. “Sugiro que o governador faça o mesmo e mostre sua lisura no governo do Estado. Mostre que o senhor não vai usar a máquina pública. Seu vice-governador, apesar de ser candidato à reeleição, me parece uma pessoa sensata, que tem equilíbrio. O senhor poderia passar para ele o governo e o senhor dar o exemplo”.