Uma briga de família movimentou o grupo de WhatsApp dos moradores do condomínio Splendores, em Cuiabá, esta semana. Depois de ser preso por decisão do ministro Alexandre de Moraes, por apologia ao crime contra o Suprem Tribunal Federal (STF), o presidente da Aprosoja Brasil, Antônio Galvan, foi alvo de acusações de corrupção na entidade feitas do próprio filho.
Rafael Galvan acusou o pai de trair sua mãe e “dado emprego para a amante”, a advogada Paula Boaventura, a quem chamou de advogada de “porta de cadeia”. Segundo ele, a profissional teria sido contratada pelo pai por R$ 1,5 milhão para trabalhar na Aprosoja, “na verdade com foco em angariar dinheiro para compra de um apartamento, em 2019.
“Daí o Otário traiu a minha mãe 3 anos… Arrumou uma interesseira… kkkk deu contrato MILIONÁRIO PARA A AMANTE DE MAIS DE 1.500.000,00 para ela comprar apartamento… kkkk. Velho trouxa. Mas já já vc vai ter o seu”
A confusão teria começado após a advogada ter postado no grupo de moradores uma imagem apontando suposta corrupção no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Congresso Nacional. Rafael Galvan ficou irritado e disparou as acusações.
“E VIVA A CORRUPÇÃO! Corrupção é feita dentro de instituições também… APROSOJA… não é só no Senado e na Câmara dos Deputados… Desde que beneficie a Amante… E o presidente o faço.. e tem gente que acha ser esperto… mas o MP está aí para isso… e já já a Bomba vai Estourar…. Aqui se faz aqui se Paga!”
Na mesma hora Antonio Galvan repreendeu o filho. Disse que seus atos são públicos e que o processaria caso continuasse com as acusações.
“Quanto as minhas ações da Aprosoja, não há nenhuma ilegalidade. As propostas antes de contratadas passaram pelas diretorias Plena, Executiva e Assembleia. Inclusive, alguns foram contratados no êxito. E fique tranquilo Rafael a escritura pública de união estável é com separação total de bens. Se insistir, vou processar você. Trabalhe, honre seus compromissos e deixe de ser inconsequente”
Por fim, Paula Boaventura pediu desculpas aos vizinhos. Disse que o enteado não tem profissão definida, endereço profissional e sempre foi dependente da mãe. Também ameaçou processá-lo.
Aprosoja
A Aprosoja Brasil afirmou que não se pronunciaria sobre o caso porque trata-se de uma questão particular envolvendo seu presidente.