Hospital São Judas é acusado de ministrar altas doses de morfina em pacientes com covid

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    O Hospital São Judas voltou mais uma vez ser destaque na mídia após novas denúncias de funcionários da unidade que atende pacientes particulares.

    Segundo os funcionários, a unidade tem ministrado altas doses de morfina (analgésico usado para aliviar dores severas) em pacientes com covid. Nos depoimentos ainda constam que a unidade teria deixado uma mulher com ferimentos nas mãos após a amarrem numa cama.

    As informações foram ao ar pela primeira vez na TV Vila Real, no sábado (17), e fazem parte da última fase do inquérito da Polícia Civil, sob responsabilidade da delegada Luciane Barros Pereira Lima.

    Segundo a delegada, os funcionários contaram durante depoimento que a quantidade de morfina na hora da intubação era extremamente alta, o que pode ter gerado ainda mais complicações aos doentes.

    É importante lembra que a morfina é um remédio analgésico da classe dos opioides, que tem um potente efeito no tratamento da dor crônica ou aguda muito intensa, como dor pós-cirúrgica, dor causada por queimaduras ou por doenças graves, como câncer e osteoartrose avançada, por exemplo.

    Agora, a Polícia Civil vai ouvir outros dois pacientes que estavam internados com o Major da PM Major Thiago Martins de Souza.

    O fato ocorre após a técnica de enfermagem Amanda Delmondes Benício denunciar de que existe negligência nas internações do hospital e principalmente do PM, que morreu no último dia 3.

    A técnica de enfermagem denunciou que o Hospital São Judas Tadeu teria realizado dezenas de procedimentos médicos de forma errada que culminaram na morte de outros pacientes com covid.

    Ela ainda acusa o hospital de desligar o oxigênio e matar doentes.

    Outro lado                                      

    O Comando Geral da Polícia Militar (PM) oficiou o Conselho Regional de Medicina (CRM-MT) e o Ministério Público Estadual (MPE) para que apurem a denúncia da técnica de enfermagem na morte do militar.

    Porém, o Hospital São Judas encaminhou uma nota à imprensa negando todas as acusações.

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