Janaia Riva diz que investigações contra o deputado Dilmar Dal Bosco desgastam a imagem da AL

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    Se para o primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM), as investigações do MPE contra seu colega de partido Dilmar Dal Bosco não abalam a imagem do partido ou da Assembleia Legislativa, uma vez que nada foi provado contra o parlamentar, para a deputada Janaina Riva (MDB), não é bem assim, desgastes foram provocados.

    “Ninguém viu as provas de fato ainda. Eu tive uma conversa com o deputado, ele disse que tem todas as provas e vai provar a sua inocência. Então, nós estamos ainda acreditando nele”, disse Botelho.

    “Com certeza, todas as denúncias de corrupção que envolvem quem quer que seja, o deputado ou a atuação do parlamentar, comprometem a imagem do Legislativo”, avaliou Janaina.

    Dilmar é investigado por supostas fraudes em licitações envolvendo a área de transportes em 2015. Inclusive chegou a fazer parte de uma Comissão Especial dos Transportes montada na Assembleia Legislativa em 2015, tida pelo MPE como “mero fantoche” na mão dos empresários do ramo que queriam procrastinar o processo licitatório do setor.

    “Eu vejo colegas falando que não compromete. Você não pode generalizar, mas que com certeza a imagem da Casa fica arranhada quando acontece alguma ação como essa… Qualquer que seja a denúncia, mesmo que depois ela seja arquivada, mancha a imagem da casa”, avaliou.

    Rota Final

    Dilmar Dal Bosco e o suplente Pedro Satélite foram alvos da 3ª fase da Operação Rota Final, deflagrada pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) e do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco). Ambos sofreram o sequestro judicial de bens de R$ 86 milhões no âmbito da investigação que apura os crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e fraude na licitação do transporte coletivo.

    Também são investigados o empresário Eder Pinheiro e mais 10 pessoas, além de cinco empresas, por ato de improbidade administrativa, dano ao erário e enriquecimento ilícito. A ação também pede o bloqueio de R$ 32,4 milhões.

    Por Esportes & Notícias

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