Performance retrata silêncio imposto às mulheres

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    Para trazer à tona a resposta ao silêncio imposto às mulheres, atriz cuiabana Ariana Carla apresenta, online, a performance “O que restou do barro silenciou a mulher na quarentena”’. Com duração de cerca de quatro horas, a apresentação será transmitida gratuitamente nas redes sociais do projeto do dia 19 a 23 de março, das 15h às 19h.

    Na exibição inovadora, a artista vai apresentar narrativas e relatos sobre violência contra mulher enquanto, coberta de barro, vai sendo despida por gotas de água. Carregadas de sentimento, as narrativas trazem histórias, mensagens e informações importantes à condição da mulher frente aos abusos, seja no âmbito público e regulamentado, ou mesmo nos ambientes mais privados, como os das relações familiares e íntimas.

    “O que é preciso não engolir mais, como forma de reação a esse silêncio imposto? A performance pretende colocar em evidência a reação necessária a esse silenciamento perpetrado em muitos momentos históricos no Brasil. Incluindo o momento presente de isolamento social, em que houve um aumento considerável nos casos de violência doméstica e abuso sexual nos últimos meses, desde o início da pandemia, revelando que para muitas mulheres o perigo está dentro de suas próprias casas. A performance será um programa de ação, cuja estética vai discutir e expor a luta e a condição das mulheres hoje”, contextualiza a atriz.

    O projeto foi contemplado no edital MT Nascentes promovido pela Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), com recursos federais da Lei Aldir Blanc.

    Trajetória

    Ariana Carla é atriz, diretora, professora e pesquisadora voltada para iniciação teatral infantil. É graduada em Artes Cênicas pela Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), pedagoga e faz parte da esquipe da escola de teatro “Espaço InCasa”, atuando como professora de teatro, diretora, dramaturga e atriz.

    No InCasa realizou os espetáculos “Mistérios de Tchapa e Cruz” (2016), “Geni” (2017), “Tragédia no CPA III”, “Almerinda e o Trono de Ferro” (2018) e “Escolinha da Almê” (2019), no teatro e na televisão.

    Ela também trabalha como pedagoga e artista colaboradora no município de Várzea Grande, como técnica pedagógica do programa Escola em Templo Ampliado (ETA), onde os alunos do ensino fundamental da rede pública têm oficinas de teatro, dança, música e artesanato.

    Serviço

    Performance Mulheres em Quarentena: o que restou do barro silenciou a mulher

    Quando: 19 e 23 de março, das 15h às 19h

    Transmissão online: Instagram @o_que_restou_do_barro

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