Publicitário lança documentário que retrata a luta de portadores de Neuromielite Óptica

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    “NMO – Uma luta constante”

    Publicitário lança documentário que retrata a luta de portadores de Neuromielite Óptica

    Objetivo é mostrar o que é essa doença rara que pode levar à cegueira, bem como demonstrar as dificuldades enfrentadas pelos portadores em busca de tratamentos médicos especializados e medicações que geralmente são muito caras

    Neste domingo, 27 de março, o Brasil celebra o Dia da Conscientização sobre a Neuromielite Óptica (NMO), uma doença auto-imune, desmielinizante, rara e grave que pode afetar o nervo óptico, a medula espinhal e o cérebro, podendo levar os pacientes à cegueira, perda dos movimentos parciais e totais do corpo e até à morte.

    No Brasil, é estimado que 3500 a 7000 pessoas convivam com esta doença. Maioria dos pacientes e familiares que enfrentam o problema, dizem que a luta é grande e a sensação é de incerteza, até porque, a doença ainda não é reconhecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) – e para quem não tem condições de arcar com as despesas do tratamento, fica mais complicado ainda.

    O publicitário Mattheus Magno, 24 anos, conta que tinha 15 anos, quando a sua mãe Luciany de Almeida Campos Bispo, começou a ficar cega e a família não imaginava o que era, e aquilo mexia muito eles. “Nós procuramos vários médicos, só que não conseguíamos descobrir o que era. Os médicos daqui de Cuiabá não sabiam e tiveram que enviá-la para o Rio de Janeiro, onde lá ela foi diagnosticada com o Espectro de Neuromielite Óptica”.

    Por conta do que a mãe dele enfrentou e por conhecer diversos pacientes que sofrem com a situação, muitos deles ainda nem sabem quando irão ter a oportunidade de receber o diagnóstico certo, Mattheus lançou no último domingo (20) – o Documentário “NMO – Uma luta constante”. Um documentário que conta a história de uma paciente cuiabana, que mostra suas dificuldades e que pode servir de grande ajuda para outros.

    De acordo com o publicitário, objetivo é mostrar o que é essa doença rara pouco conhecida pela população brasileira; demonstrar as dificuldades enfrentadas pelos portadores em busca de tratamentos, médicos especializados e medicações que geralmente são muito caras; relatar o frequente surgimento de novas doenças nos portadores, principalmente os transtornos psicológicos e físicos; indicar o descaso do governo brasileiro com relação ao fornecimento de medicações para algumas doenças raras nas farmácias de alto custo; contribuir para o avanço da pesquisa em torno da das doenças raras e seu reconhecimento, bem como para a visibilidade, através do campo da comunicação e do documentário, para a Neuromielite Óptica.

    No Brasil, é estimado que 3500 a 7000 pessoas convivam com esta doença. Maioria dos pacientes e familiares que enfrentam o problema, dizem que a luta é grande e a sensação é de incerteza, até porque, a doença ainda não é reconhecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) – e para quem não tem condições de arcar com as despesas do tratamento, fica mais complicado ainda.

    Muitos pacientes são diagnosticados tardiamente, outras vezes erroneamente com esclerose múltipla em razão de suas características similares. Outros ficam até anos sem diagnóstico. O problema, em qualquer dos casos, é que a medicação errada ou a falta delas pode agravar os sintomas da doença e até mesmo levar o paciente à óbito.

    Mais informações:
    Jornalista Márcia Martins / DRT/1502
    (65) 99243-2021

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