O cenário político de Mato Grosso foi marcado recentemente por uma intensa troca de acusações entre o deputado federal Abílio Júnior (PL) e o senador Jayme Campos (União). O embate teve como pano de fundo a indicação de Flávio Dino ao Supremo Tribunal Federal (STF) e a atuação parlamentar de ambos.
Abílio Júnior, em resposta às críticas de Jayme Campos, ironizou a situação de Várzea Grande, cidade de Campos, mencionando a falta de água e a inviabilidade de plantar cebolinha na região. Além disso, Abílio insinuou que os recursos conseguidos por Jayme através de emendas parlamentares seriam resultado de trocas de favores com o governo federal, especificamente relacionadas à votação de Flávio Dino para o STF. O deputado enfatizou sua independência, afirmando não votar em troca de recursos do governo federal e destacando a diferenciação de suas práticas políticas em relação a Campos.
Por outro lado, Jayme Campos defendeu sua atuação parlamentar, enfatizando o papel do senador em viabilizar emendas para o estado e negando ter “vendido” seu voto na indicação de Dino ao STF. Campos afirmou votar de acordo com sua consciência e destacou sua independência política. Ele também refutou as alegações de que as emendas recebidas teriam influenciado seu voto, ressaltando que os recursos já haviam sido liberados antes da votação.
Este confronto verbal entre Abílio e Jayme reflete tensões mais amplas na política brasileira, especialmente no que diz respeito às nomeações para o STF e o uso de emendas parlamentares. Enquanto cada político defende sua postura e atuação, o debate sobre a transparência e a ética na política continua a ser um tema de interesse público.
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Peterson Prestes