Bruno e Marrone cantaram em festa de empresário preso pela PF

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    MidiaNews

    Um vídeo feito na Pousada Paraíso, no Lago de Manso, mostra a dupla sertaneja Bruno & Marrone cantando no aniversário de Emídio Morinígo Ximenes, apontado pela Polícia Federal como líder do grupo alvo da Operação Status, deflagrada nesta sexta-feira (11).

     

    O local pertence ao empresário Tairone Conde Costa, que foi preso pelos agentes federais em Cuiabá. Segundo a PF, a pousada era usada como fachada para lavagem de dinheiro e lazer dos acusados.

     

    Na propriedade no Manso, os agentes apreenderam lanchas, motos aquáticas e quadricíclos.

     

    Também foram alvos de buscas e apreensão a residência de Tairone na Capital e a loja de veículos de luxo “Classe A Motors”, instalada na Avenida Fernando Correa da Costa.

     

    Segundo a PF, o aniversário ocorreu em 2017 e contou com uma grande quantidade de convidados.

     

    Nas imagens é possível ver que, em determinado momento, a dupla sertaneja ainda chama o aniversariante para subir ao palco.

     

    Emídio e os filhos Jeferson Garcia Morinígo, Kleber Garcia Morinigo foram presos no Paraguai. Além deles, também foram presos no País vizinho, Júlio Cesar Duarte Servian, dono da casa de câmbio junto com Kleber e Robson Louribal Ajala, que seria o contador da organização.

     

    A operação

     

    No Brasil estão sendo sequestrados e apreendidos 42 imóveis, duas fazendas, 75 veículos, embarcações e aeronaves, cujos valores somados atingem os R$ 80 milhões em patrimônio adquirido pelos líderes.

     

    Somente em solo paraguaio, estão sendo sequestrados 10 imóveis no valor aproximado de R$ 150 milhões. Lá também ocorre o cumprimento de quatro mandados de prisão preventiva e busca e apreensão em coordenação com a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai, em doze locais nas cidades de Assunção e Pedro Juan Caballero.

     

    O esquema criminoso investigado tinha como ponto principal a lavagem de dinheiro do tráfico de cocaína, por meio de empresas de “laranjas” e empresas de fachada, dentre as quais havia construtoras, administradoras de imóveis, lojas de veículos de luxo, dentre outras.

     

    A estrutura, especializada na lavagem de grandes volumes de valores ilícitos, também contava com uma rede de doleiros sediados no Paraguai, com operadores em cidades brasileiras como Curitiba, Londrina, São Paulo e Rio de Janeiro.

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