Mendes assina carta que pede a Bolsonaro diálogo com a China

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    MidiaNews

    O governador Mauro Mendes (DEM) assinou, junto a outros 15 governadores, uma carta pedindo ao presidente Jair Bolsonaro o estabelecimento de diálogo diplomático com China e Índia para a importação de insumos para fabricação  de vacinas contra a Covid-19 no Brasil.

     

    A carta foi encaminhada ao Palácio do Planalto na quarta-feira (20).

     

    O Brasil corre o risco de ficar sem matéria-prima para a produção das doses da Coronavac e da Oxford/AstraZeneca, que já tiveram uso emergencial aprovado.

     

    “Nós, Governadores dos Entes Federados brasileiros subscritos, dirigimo-nos a Vossa Excelência a fim de tratar da premente necessidade de manutenção do fornecimento externo dos insumos empregados na produção de vacinas contra a Covid-19 no Brasil”, diz trecho da carta.

     

    “Nesse sentindo, solicitamos a essa Presidência que seja avaliada a possibilidade de estabelecimento de diálogo diplomático com os governos dos países provedores dos referidos insumos, sobretudo China e Índia, de modo assegurar a continuidade do processo de imunização no País”, diz outro trecho da carta.

     

    O Brasil tem uma relação diplomática dificil com a China, principal fornecedor mundial do IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo), que é a matéria-prima de todas as vacinas.

    Desde o início da gestão, em 2019, tanto Bolsonaro quanto ministros, como o das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, além do deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, fizeram ataques gratuitos à China, o que deteriorou as relações entre os dois países.

     

    Além de Mauro Mendes, também assinaram a carta Wellington Dias (PT-PI), Renan Filho (MDB-AL), Camilo Santana (PT-CE), Waldez Góes (PDT-AP), Renato Casagrande (PSB-ES), Flávio Dino (PC do B-MA), Reinaldo Azambuja (PSDB-MS), Romeu Zema (Novo-MG), Helder Barbalho (MDB-PA), João Azevêdo (PSB-PB), Paulo Câmara (PSB-PE), Fátima Bezerra (PT-RN), Eduardo Leite (PSDB-RS), João Doria (PSDB-SP) e Belivaldo Chagas (PSD-SE).

     

    Veja a carta na íntegra:

     

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