Porque usamos tão pouco a tecnologia disponível?

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    Vivemos em uma época onde 5,1 bilhões de pessoas têm acesso a um telefone celular (relatório Economia Móvel 2019), no mesmo ano de 2019 o Brasil atingiu a marca de 204 milhões de smartphones vendidos, em uma população de 210 milhões de pessoas. Boa parte desses aparelhos tem muito mais tecnologia que os computadores que foram usados para mandar o homem à lua, e a grande maioria das pessoas mal conseguem configurar uma agenda eletrônica para organizar a produtividade do dia a dia. A tecnologia é uma arma poderosa, mas que muitas vezes é subutilizada.

    Mas afinal, o que falta para você mandar um ônibus espacial para lua com seu celular? Muito provavelmente não é seu objetivo enviar um ônibus espacial à lua, mas é fundamental que usemos a tecnologia a nosso favor, principalmente com uma ferramenta que está na palma de nossas mãos. Muitos dos problemas e dilemas que vimos no nosso dia-a-dia podem ser resolvidos com alguma aplicação no celular, por exemplo, quem nunca se esqueceu de uma reunião devido a correria constante? E você sabia que todo smartphone tem uma ferramenta de agenda que pode te lembrar desses eventos com um período pré programado de antecedência?

    É importante lembrar que o primeiro smartphone de peso só foi desenvolvido em 2007 e antes disso a navegação na internet era exclusividade dos microcomputadores. Sendo assim boa parte da nossa sociedade adulta atual não teve contato com smartphones durante o período escolar. Por este e outros motivos, ainda não conseguimos extrair a máxima potencialidade de um smartphone.

    É bem verdade que a maioria dos smartphones são pensados para serem o mais intuitivo possível, qualquer bebê de poucos meses de vida e qualquer pessoa de idade mais avançada consegue manipular e realizar tarefas básicas nesta ferramenta. Mas ainda assim, falta ensino de “boas práticas e produtividade em smartphones”. Talvez este ensino deve ser feito dentro das escolas. Quem é nascido na década de 90 lembra que as escolas que tinham laboratório de informática, o destacavam como sendo um diferencial. Talvez esteja faltando um laboratório de smartphones nas escolas atuais.

    Outro motivo bastante peculiar é que muitas das vezes o smartphone não é visto como uma ferramenta de produtividade, mas sim como um equipamento de entretenimento, afinal temos na palma da mão um reprodutor de vídeos, de músicas, um vídeo game e uma infinidade de redes sociais. Roubando desta forma grande parte da atenção dos usuários e consequentemente reduzindo o tempo produtivo.

    Sendo assim, existe uma linha bastante tênue entre usar uma smartphone como uma super ferramenta de trabalho ou uma mega distração. É importante deixar claro que o objetivo deste artigo não é dizer como você deve usar ou não seu smartphone, mas sim provocar uma discussão se a maneira como está usando está te fazendo bem e é equilibrada. O equilíbrio entre o entretenimento e a busca pela produtividade é o que pode manter a sanidade e o bem estar do usuário.

    Até mais, e Obrigado pelos Peixes!

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