MidiaNews
Quatro deputados federais e quatro estaduais não conseguiram a reeleição, conforme resultado das urnas divulgado no último domingo (2), pela Justiça Eleitoral.
Outros dois estaduais que tentaram outros cargos também foram reprovados nas urnas.
Conforme os números, o mais expressivo foi o caso da deputada federal Rosa Neide (PT). A petista foi a candidata mais votada do Estado, tendo recebido 124.671 votos, que equivale a 7,20% do total. Porém, a chapa da petista não alcançou o quociente eleitoral, que nesta eleição foi de 216.284 votos.
No total, a chapa da Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB), composta por nove candidatos, obteve 148.108 votos. Com isso, mesmo sendo a mais votada para federal, Rosa Neide ficou de fora e não retorna à Câmara a partir de 2023.
Outro caso peculiar foi do deputado bolsonarista Nelson Barbudo (PL). Ele foi surpresa nas eleições de 2018, quando foi o mais votado daquela eleição, com 126,2 mil votos. Agora, perdeu mais da metade dos votos e obteve 53.285 votos. O total corresponde a 3,08%.
Há mais de 40 anos na vida política, o presidente Estadual do MDB, Carlos Bezerra, não conseguiu seu quinto mandato consecutivo para Câmara. O emedebista obteve 45.358 – ou 2.62% dos votos. Bezerra tinha cadeira cativa no parlamento desde 2007.
Leonardo Albuquerque (Republicanos), que foi eleito ao Congresso em 2018, nestas eleições teve 40.220 votos, que equivale a 2.32% do total. A chapa do deputado também não atingiu o quociente eleitoral, conquistando 152.741 votos dos eleitores.
Assembleia Legislativa
Na Assembleia Legislativa, seis deputados vão ficar sem cargos. Quatro deles tentaram a reeleição e fracassaram.
Estão nessa lista, por ordem de votação, Delegado Claudinei (PL), que recebeu 21.317 (1.22%); Xuxu Dal’Molin (União), que teve 15.122 votos (0.87%); João Batista (PP), que recebeu 11.492 (0.66%); e Dr. Gimenez (PSD), com 10.546 votos (0.60%).
Já Ulysses Moraes (PTB) e Allan Kardec (PSB) se arriscaram ao cargo de deputado federal. Eles obtiveram altas votações, mas não o suficiente para serem eleitos.
Ulysses teve 50,5 mil votos (2,92%), enquanto Kardec teve 43,3 mil votos (2,50%).