O governo do Estado pretende construir um “anel viário” em Várzea Grande ao invés de duplicar o trecho da BR-163 que passa pelo município, onde é conhecido como Rodovia dos Imigrantes.
A informação é de Cidinhos Santos (PP), presidente do conselho diretos da Nova Rota do Oeste. A opção, segundo Cidinho, foi tomada por conta da dificuldade envolvendo o processo de desapropriação que seria necessário nas obras de duplicação.
Santos afirmou que a ideia é restaurar toda a rodovia dos Imigrantes, além da construção do anel viáriom entre a região do Sinuelo até o Coxipó do Ouro.
“Nós estamos com um projeto de restaurar toda a Imigrantes, fazer adequações de parâmetro da faixa lá, agora emergencial, recuperar ela, e também fazer o anel viário, saindo lá do Sinuelo passando aqui pelo Coxipó do Ouro. A intenção no momento não é duplicar, porque não resolveria o problema da Imigrantes, tem muita desaproriação a ser feita, e talvez uma restauração completa dela e revitaliação, e fazer o anel viário, pode ser mais viável do que duplicar a Imigrantes”, explicou.
A construção do anel viário, que seria uma nova rodovia, depende ainda de autorização da ANTT, segundo Cidinho.
O Governo do Estado vai duplicar, ainda em 2023, 34 quilômetros da BR-163 entre o Posto Gil e Nova Mutum, segundo CIdinho.
O governo, por meio da MT Participações e Projetos (MT Par), assumiu a concessão da Concessionária Rota do Oeste no lugar da Odebrecht Transport (OTP). A assinatura do contrato aconteceu na quinta-feira (4), sete meses depois de o Tribunal de Contas da União (TCU) autorizar o repasse da concessão à empresa de economia mista controlada pelo Estado.
Segundo Cidinho, as obras de duplicação no trecho do Posto Gil a Nova Mutum devem ter início, no máximo, em agosto deste ano. Esse é o local prioritário das obras para duplicar a BR-163 que não foram concluídas pela Rota do Oeste.
O TCU aprovou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre a Rota do Oeste, então controlada pela OTP, para que o controle acionário passsasse à MT par.
Midia Jur