Durante reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) de Mato Grosso da Assembleia Legislativa de Mato Grosso declararam “guerra” contra cartórios do estado nesta terça-feira (9).
A discussão ocorreu durante a votação na CCJ do Projeto de Lei 414/2023 de autoria de Wilson Santos (PSDB) que versa sobre a proibição de órgãos dos poderes públicos exigirem autenticação em cartório em procurações para advogados. O projeto recebeu parecer contrário do deputado estadual Fábio Tardin (PSB).
Os deputados Júlio Campos (UB) e Diego Guimarães (Cidadania) divergiram do colega e criticaram o excesso de burocracias existente nos cartórios.
“Eu quero estar vivo para ver o fim dos cartóriso”, afirmou Diego Guimarães. “É um monopólio que ainda existe, desse ranço dessa nossa herança portuguesa de que tudo no Brasil só vale se tiver um carimbo e tiver um selo, o advogado no Brasil tem fé pública”, afirma Diego, que é advogado.
O ex-governador e atual deputado Júlio Campos também criticou a atuação dos cartórios em Mato Grosso. Segundo o parlamentar
“Nunca fui nos Estados Unidos e na França onde assinava contrato como governador nunca fui atrás de tabelião, o advogado presente tinha fé pública e eu voltava com 50 milhões de dólares em contrato, aqui no Brasil até para fazer qualquer coisinha tem que fazer fila no cartório e pagar taxa cara, com milhões de reais arrecado mensalmente”, afirmou Júlio Campos.
Midia Jur