Na manhã da ultima quinta-feira (24), a Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou a Operação Nexum, na qual o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Jair Renan Bolsonaro, é um dos alvos. A corporação informou que estão sendo cumpridos dois mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão. As identidades dos indivíduos sujeitos aos mandados de prisão não foram divulgadas.
O Mandado:
O advogado Admar Gonzaga, que representa Jair Renan Bolsonaro, confirmou à Agência Brasil que foi executado um mandado de busca e apreensão contra seu cliente. Em decorrência da ação, um aparelho celular, um HD e anotações pessoais foram apreendidos na residência de Jair Renan, localizada em Balneário Camboriú (SC). O filho do ex-presidente, por enquanto, não foi chamado para prestar depoimento.
Em comunicado, a defesa explicou que acaba de ser contratada e ainda não teve acesso ao processo ou às informações que embasam a decisão judicial. Apesar da situação, Renan se disse surpreso, mas tranquilo.
Objetivos da Operação:
A operação visa combater crimes contra a fé pública, associação criminosa e delitos que causem prejuízo ao erário público do Distrito Federal. Segundo a Polícia Civil do DF, apreensões realizadas em operações anteriores pavimentaram o caminho para uma nova investigação que desvendou um esquema envolvendo estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. A estratégia da associação criminosa investigada era usar “testas de ferro” ou “laranjas” para ocultar os verdadeiros proprietários de empresas fantasmas ou de fachada.
Reação da Família Bolsonaro:
Flávio Bolsonaro, senador pelo PL-RJ e irmão de Jair Renan, comentou sobre a operação realizada pela Polícia Civil do DF. Ele criticou a ação, alegando que os investigadores estavam procurando problemas onde não existiam. O senador argumentou que essa parece ser mais uma das perseguições contra a família Bolsonaro e todos ligados a ela.