O secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União), contestou recentemente as alegações do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), que criticou a intervenção estadual na saúde pública da cidade. Pinheiro havia acusado a intervenção de causar um “rombo” de R$ 183 milhões, uma informação que o Gabinete de Intervenção negou veementemente.
Acusações Cruzadas
Garcia qualificou as alegações de Pinheiro como “fantasiosas”, “caluniosas” e “mentirosas”. Ele também acusou o prefeito de usar a denúncia como uma “cortina de fumaça” para desviar a atenção de outros problemas da cidade, que ele descreveu como “abandonada, endividada e recheada de casos de corrupção”.
O Poder da Intervenção
Segundo Garcia, a intervenção estadual tem tido um impacto positivo na saúde pública da cidade, realizando em poucos meses o que a administração municipal não conseguiu em seis anos de mandato. Ele listou diversas melhorias, incluindo o retorno de médicos e medicamentos às unidades de saúde, o reinício de procedimentos de Raio-X, cirurgias e a inauguração de novas unidades de saúde como a UPA do Leblon.
Uma Luta pela Narrativa
A troca pública de acusações entre as duas figuras políticas destaca as tensões existentes e os diferentes enfoques sobre a administração da saúde pública em Cuiabá. Enquanto o prefeito vê a intervenção como problemática, o secretário-chefe da Casa Civil argumenta que ela tem sido crucial para melhorar o atendimento à população.
O que vem a seguir?
Com o Gabinete de Intervenção prometendo “medidas cabíveis” contra o prefeito, fica claro que a disputa está longe de ser resolvida. É provável que essa controvérsia continue a ser um tópico quente na política local, especialmente se outras provas ou acusações vierem à tona.
As tensões entre os diferentes níveis de governo refletem os desafios contínuos na administração da saúde pública e levantam questões sobre como as divergências políticas podem impactar o bem-estar da população. Com ambos os lados alegando ter o melhor interesse da cidade em mente, o debate acirrado é um sinal de que a administração da saúde pública em Cuiabá continua a ser uma questão altamente sensível e politizada