STF inicia julgamento virtual e Ministro Alexandre de Moraes vota pela condenação de réus envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro

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O ministro do STF Alexandre de Moraes durante solenidade de posse do novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli.

Nesta terça-feira (26), o Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou pela condenação de mais cinco réus relacionados aos atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro.

O julgamento virtual dos acusados teve início durante a madrugada e se estenderá até o dia 2 de outubro, com dez ministros habilitados a votar. Na modalidade virtual, os ministros inserem seus votos eletronicamente e não há debates presenciais.

Os réus condenados e suas respectivas sentenças pelo ministro Moraes são:

  • João Lucas Valle Giffoni: 14 anos. Preso no Congresso, alega ter entrado no local para se proteger das bombas de gás. Sua defesa enfatiza que ele não apoia atos antidemocráticos.
  • Jupira da Cruz Rodrigues: 14 anos. Detida no Palácio do Planalto, sua defesa alega que não há evidências de sua participação nos atos de depredação e que ela entrou no palácio para se proteger.
  • Nilma Lacerda Alves: 14 anos. Também presa no Palácio do Planalto, com sua defesa declarando que ela não participou das depredações.
  • Davis Baek: 12 anos. Preso na Praça dos Três Poderes com objetos que poderiam ser usados em atos violentos. Sua defesa alega que ele não tomou parte na depredação.
  • Moacir Jose Dos Santos: 17 anos. Detido no Palácio do Planalto, sua defesa sustenta que ele foi à Brasília para uma manifestação pacífica e não participou da depredação.

Todos foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e dano qualificado.

Antes do início deste julgamento virtual, os advogados puderam inserir vídeos com as sustentações orais em defesa de seus clientes.

Este processo não é o primeiro relacionado aos atos de 8 de janeiro. Há duas semanas, o STF já havia condenado outros três réus envolvidos.

Da Redação 

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