IGP-M volta a registrar inflação após meses de deflação

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Em setembro de 2023, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) quebrou uma sequência de quedas e apresentou inflação de 0,37%. Tal movimentação foi a primeira alta registrada desde março. Em contraste, agosto havia testemunhado uma deflação de 0,14%, enquanto setembro do ano anterior, 2022, contabilizou deflação de 0,95%.

O indicador, sob a responsabilidade da renomada Fundação Getulio Vargas (FGV), evidencia uma acumulação de taxas de deflação que alcança 4,93% em 2023 e 5,97% nos últimos 12 meses.

A explicação para a repentina mudança nos preços pode ser encontrada nos combustíveis. André Braz, coordenador de Índices de Preços da FGV, salientou que houve um impacto considerável nos índices de preços ao produtor e ao consumidor devido ao aumento nos preços dos combustíveis, que ocorreu em 16 de agosto.

Em termos mais específicos, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) – que foca no atacado – teve inflação de 0,41% em setembro, uma mudança significativa em relação à deflação de 0,17% registrada em agosto. Da mesma forma, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), responsável por monitorar o varejo, passou de -0,19% em agosto para 0,27% em setembro.

Por outro lado, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) manteve-se estável, variando 0,24% – idêntico ao índice do mês anterior.

A economia é um organismo complexo e dinâmico, influenciado por uma miríade de fatores. A alta dos combustíveis é apenas um dos elementos nesse quebra-cabeça. Com as variações nos índices, fica evidente a necessidade de permanecer vigilante e atento às tendências para tomar decisões informadas no mundo dos negócios e finanças.

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