Denúncia sobre “máfia da carne” mobiliza Assembleia Legislativa de Mato Grosso

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A Assembleia Legislativa de Mato Grosso se vê envolvida em uma controversa denúncia apresentada pelo senador Jayme Campos (União). O senador alega a existência de uma “quadrilha” de empresários monopolizando o mercado da carne brasileiro. A acusação, que ecoou até o líder do Governo Federal, senador Jaques Wagner (PT), e na Câmara Federal pelo deputado coronel Alberto Fraga (PL), ganhou o apelido de “máfia da carne”.

Carlos Fávaro (PSD), ministro da Agricultura, é apontado como apoiador desta suposta rede de favorecimentos, gerando discussões intensas no cenário político.

Mesmo que, tecnicamente, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso não tenha competência jurídica para se pronunciar sobre o caso, o deputado estadual Max Russi (PSB) considera fundamental a participação do legislativo estadual nas discussões. “Não é uma atribuição direta da Assembleia, mas ela precisa entrar nesse debate devido aos possíveis impactos econômicos em nosso Estado”, ressalta Russi.

Após acompanhamento dos depoimentos de Jayme Campos (União) e Mauro Carvalho (União) sobre o suposto apoio de Fávaro ao grupo monopolizador, Russi demonstrou preocupação com os pequenos produtores. Ele acredita que os favorecimentos podem desestabilizar o setor em Mato Grosso, prejudicando pequenos pecuaristas.

O deputado reforça: “Precisamos lutar pelos nossos pecuaristas. Muitos são pequenos produtores e essa é a sua subsistência. Sem preço adequado ou condições de manter seus negócios, isso pode se traduzir em mais desemprego”.

Russi também enfatiza o equilíbrio necessário entre o valor da carne para o consumidor e a remuneração justa para os produtores. “Não queremos que o preço da carne suba para o consumidor, mas que seja justo para o produtor, permitindo que a cadeia produtiva continue saudável”, conclui.

Da Redação 

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