No último sábado (7), um sério abalo sísmico, seguido de tremores secundários, sacudiu o Afeganistão, deixando um rastro de destruição e perda humana. Segundo informações divulgadas pelo governo do Talibã, cerca de 2.500 pessoas perderam suas vidas e mais de 9 mil ficaram feridas.
O principal tremor ocorreu por volta das 11h, horário local. Janan Sayeeq, porta-voz do Ministério de Desastres, detalhou a extensão dos danos causados: 2.445 mortos, 9.240 feridos e uma destruição de 1.320 residências. O abalo foi tão forte que seis aldeias inteiras desabaram, soterrando centenas de civis sob os escombros.
Dados do Serviço Geológico dos Estados Unidos confirmam que o país foi atingido por três tremores consecutivos. O mais forte deles, com magnitude de 6,3 na escala Richter, originou-se a uma profundidade de 10 quilômetros. Os outros dois tremores subsequentes registraram magnitudes de 5,9 e 5,5, respectivamente.
Dentre as vítimas, havia mulheres, crianças e idosos, que sofreram as consequências dos abalos, muitos ficando feridos ou presos sob as ruínas de suas casas.
O Afeganistão, já assolado por conflitos e desafios políticos, enfrenta agora a dura tarefa de socorrer e reconstruir em meio a esta tragédia natural. A comunidade internacional é chamada a prestar auxílio e apoiar o país neste momento crítico.
Peter Prestes