Deputado José Medeiros contesta aumento do IPI sobre armas e sinaliza medidas legislativas

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No cenário político atual, medidas fiscais do governo federal têm provocado debates acalorados. A mais recente controvérsia surge com o anúncio do aumento da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para armas e munições, que passou de 29% para 55%. O deputado José Medeiros (PL-MT), atuante na Frente Parlamentar da Segurança Pública, expressou seu descontentamento com a decisão presidencial, caracterizando-a como uma ação com motivações ideológicas.

Segundo Medeiros, esse reajuste tributário prejudica diretamente os CACs (Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores), um grupo que, conforme apontado, majoritariamente não apoiou o atual governo nas últimas eleições. O deputado acusa o governo Lula de utilizar o reajuste fiscal como uma ferramenta de perseguição política e adverte sobre os potenciais impactos negativos no setor e na capacidade de defesa dos cidadãos.

O parlamentar também mencionou a falta de políticas públicas efetivas na área de segurança por parte do governo, apontando o aumento da violência no país como uma preocupação crescente. Ele critica o que considera ser um esforço do governo para aumentar a arrecadação por meio do reajuste de impostos em diversos setores, ao invés de implementar uma gestão fiscal responsável.

Para contrapor o decreto presidencial, a Frente Parlamentar da Segurança Pública, sob a coordenação do deputado federal Alberto Fraga (PL-DF), pretende apresentar um decreto legislativo que será submetido à Comissão de Segurança Pública na próxima semana. A ação busca anular os efeitos do aumento do IPI sobre armas e munições e é parte de uma estratégia mais ampla da oposição para confrontar as políticas fiscais do governo.

O assunto promete continuar no centro das atenções do debate público e parlamentar, enquanto os desdobramentos e reações de diferentes setores da sociedade são acompanhados de perto.

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