A Polícia Federal, em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), deflagrou nesta quarta-feira (8), a Operação Hermes II. A ação visa investigar e coibir uma série de crimes ambientais, sobretudo o comércio e uso ilegal de mercúrio, além de práticas associadas como organização criminosa, receptação, contrabando, falsificação documental e lavagem de dinheiro. O escopo da operação se estende por quatro importantes estados brasileiros: Mato Grosso, Amazonas, São Paulo e Rio de Janeiro.
Os delitos sob investigação estão fortemente atrelados à entrada clandestina e ao ocultamento de mercúrio, cujo destino final é frequentemente o abastecimento ilegal de garimpos ilegais espalhados pela Amazônia, abrangendo regiões no Amazonas, Mato Grosso, Rondônia, Roraima e Pará. Esta atividade ilícita coloca em risco não apenas a saúde humana, devido à alta toxicidade do mercúrio, mas também a biodiversidade e os ecossistemas locais.
Remetendo-se à primeira fase da operação, a Hermes I, desencadeada em 1º de dezembro de 2022, recorda-se que esta foi marcada como a maior ofensiva policial do Brasil contra a utilização ilegal desse metal pesado. Originou-se a partir de investigações que apontaram uma empresa em Paulínia, no interior de São Paulo, acusada de emitir créditos fictícios de mercúrio no sistema do IBAMA, camuflando assim a comercialização ilegal da substância.
Nessa nova fase da operação, espera-se um aprofundamento das investigações, a identificação de novos envolvidos e a efetiva desarticulação das redes criminosas envolvidas. A importância de tais ações se destaca no cenário atual, onde a consciência ambiental exige a aplicação rigorosa das leis e a persecução penal dos infratores.
A matéria continuará a ser atualizada com informações vindas diretamente das fontes envolvidas, mantendo o público informado sobre os desdobramentos deste esforço conjunto entre a Polícia Federal e o IBAMA. Acompanhe as novidades e entenda a importância de combater o comércio ilegal de substâncias tóxicas e a preservação do meio ambiente no site da VTNEWS.
Da Redação
