A cidade de Maceió está enfrentando um preocupante fenômeno de afundamento de solo acima da mina 18 da Braskem, localizada na região do antigo campo do Centro Sportivo Alagoano (CSA), no bairro Mutange. A Defesa Civil de Maceió, em um informe recente, destacou que a velocidade de afundamento do solo aumentou para 0,27 centímetros por hora, resultando em um deslocamento vertical acumulado da mina de 1,86 metros. Este aumento representa um movimento de 6,5 centímetros nas últimas 24 horas, indicando uma aceleração preocupante do fenômeno.
Este cenário levou a Defesa Civil a manter um alerta máximo devido ao risco iminente de colapso da mina. Como medida preventiva, a população foi aconselhada a não transitar na área desocupada até novas atualizações. Essas informações são corroboradas por dados contínuos e análises sísmicas realizadas pela equipe de análise do órgão.
Em um relato recente, o coordenador da Defesa Civil de Alagoas, Coronel Moisés, observou que uma parte anteriormente seca do solo agora se encontra molhada, evidenciando o avanço do afundamento. Inicialmente, o rebaixamento era de aproximadamente 1,40 metros, mas agora estima-se que esteja em torno de 1,60 metros.
A situação é tão grave que a prefeitura de Maceió decretou uma situação de emergência por 180 dias devido ao risco iminente de colapso. A área afetada já foi desocupada, e a circulação de embarcações está restrita na região da Lagoa Mundaú, situada no bairro do Mutange.
A análise da Defesa Civil revelou que, em certos momentos, o afundamento chegou a atingir 50 centímetros por dia, demonstrando a gravidade da situação. Desde o início do monitoramento, o solo da mina da Braskem atingiu um afundamento de 1,61 metros, conforme divulgado pela Defesa Civil.
Este cenário alarmante em Maceió requer atenção contínua e medidas eficazes para garantir a segurança dos moradores e minimizar os impactos desse fenômeno geológico. A equipe da Defesa Civil continua monitorando a situação e fornecendo atualizações regulares para manter o público informado e seguro.
Por Peterson Prestes