A Petrobras, uma das maiores empresas do setor petrolífero no Brasil, deu um novo passo em suas atividades exploratórias. Nesta quarta-feira (6), a companhia anunciou o envio de um navio-sonda para a retomada da exploração na Margem Equatorial brasileira, um trecho costeiro que se estende do Rio Grande do Norte ao Amapá. Este movimento marca um esforço significativo da empresa na busca por novas reservas petrolíferas.
O poço de Pitu Oeste, localizado na Bacia Potiguar, será o foco inicial desta empreitada. A embarcação, que partiu do Rio de Janeiro na terça-feira (5), está prevista para iniciar a perfuração ainda neste mês, com a operação durando entre três a cinco meses.
Este projeto faz parte do Plano Estratégico 2023-2027 da Petrobras, que inclui um investimento substancial de US$ 3,1 bilhões em atividades exploratórias na Margem Equatorial. A região é considerada a maior área exploratória do país depois do pré-sal, indicando seu potencial significativo para a segurança energética do Brasil. O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, enfatizou a importância de investigar essa região sem negligenciar os investimentos da companhia nem abandonar a transição energética.
Além de Pitu Oeste, a Petrobras planeja perfurar o poço Anhangá, em outra concessão da Bacia Potiguar. Estes esforços são parte de um investimento maior de US$ 2,94 bilhões, um aumento de mais de 40% em comparação com o período quinquenal anterior, para a exploração de 16 poços na Margem Equatorial nos próximos cinco anos.
A autorização para perfurar poços exploratórios em águas profundas da Bacia Potiguar foi concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), garantindo que as operações estejam em conformidade com as normativas ambientais. Este desenvolvimento é um passo significativo para a Petrobras, reafirmando seu papel na indústria petrolífera brasileira e seu compromisso com a sustentabilidade ambiental e energética.
Em resumo, a retomada das atividades exploratórias na Margem Equatorial pela Petrobras representa um importante avanço para o setor de energia no Brasil. Com investimentos significativos e uma visão estratégica para o futuro, a empresa busca não apenas expandir suas reservas de petróleo, mas também equilibrar as necessidades de transição energética, destacando seu papel central na economia e na segurança energética do país.
Peterson Prestes
