Terra Yanomami: Um Ano Após a Emergência decretada por Lula, Desafios Permanecem

0

Um ano se passou desde que o governo Lula decretou emergência de saúde pública na Terra Indígena Yanomami, e o cenário na região continua alarmante. Desnutrição, avanço da malária, garimpo ilegal persistente e mortes ainda assolam o maior território indígena do Brasil.

Na esteira das ações emergenciais anunciadas, incluindo investimentos e reforço na segurança para expulsar garimpeiros, a situação dos Yanomami permanece crítica. Imagens recentes mostram crianças desnutridas com peso equivalente a bebês de poucos meses, evidenciando a persistência dos desafios.

O presidente Lula reuniu ministros para avaliar as ações e afirmou que a situação é tratada como “questão de Estado”. O anúncio de investimentos de R$ 1,2 bilhão em “ações estruturantes” em 2024 foi feito pela Casa Civil. A presença contínua das Forças Armadas e da Polícia Federal na região também foi determinada.

No contexto judicial, o Supremo Tribunal Federal (STF) ordenou que o governo apresente um plano para proteger os Yanomami e expulsar definitivamente os garimpeiros. Outra ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF) exige um cronograma para a retirada do garimpo.

Dário Kopenawa, vice-presidente da Hutukara Associação Yanomami, destaca a atuação impune dos garimpeiros no território. O procurador da República em Roraima, Alisson Marugal, menciona algum avanço, mas destaca a inércia geral, alertando para a possibilidade de investigação por genocídio.

Em resposta, o Ministério dos Povos Indígenas mencionou uma operação interministerial para salvar vidas, investimentos, ampliação de unidades de saúde e envio de agentes de saúde ao território. O Ministério da Defesa destacou o apoio logístico das Forças Armadas, distribuição de alimentos e atendimentos médicos. O Ministério da Saúde reconheceu desafios persistentes, combatidos com ações de emergência e estruturantes.

O raio X da Terra Yanomami um ano após a emergência revela desafios que persistem, colocando em destaque a urgência de medidas efetivas para preservar a vida e o território desses indígenas.

Fonte: G1

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui