O deputado federal Carlos Jordy (PL) está sob os holofotes na 24ª fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (18). As buscas têm como objetivo identificar indivíduos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, e Jordy é acusado de trocar mensagens com um grupo de golpistas no Rio de Janeiro, orientando sobre tais atos.
Agentes da PF cumpriram mandados na Câmara dos Deputados e na residência do parlamentar, apreendendo uma arma e R$ 1 mil. Segundo apuração da TV Globo, o inquérito indica que o deputado teria fornecido orientações aos golpistas.
Jordy reagiu nas redes sociais, classificando a busca como “uma medida autoritária, sem fundamento, sem indício algum, que somente visa perseguir, intimidar e criar narrativa às vésperas de eleição municipal.” Em suas declarações, ele menciona ter sido acordado pela PF com um fuzil no rosto, denunciando o que chama de “ditadura”.
Os crimes relacionados aos mandados incluem abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa e incitação ao crime. Jordy nega ter incitado os eventos de 8 de janeiro e afirma não ter apoiado tais manifestações.
Até a 23ª fase da Operação Lesa Pátria, a PF acumulou 97 prisões preventivas, 313 mandados de busca e apreensão, além da apreensão de bens, veículos e ônibus que somam valores significativos.
Fonte: G1
