A brutal morte de Mayla Rafaela Martins, uma jovem transexual de 22 anos que atuava como garota de programa, chocou a cidade de Lucas do Rio Verde. A amiga Rebeca Lopes, profundamente abalada, recorreu às redes sociais para expor as perseguições que Mayla enfrentava nas mãos do empresário acusado do crime.
O empresário Jorlan Cristiano Ferreira, de 44 anos, encontra-se detido após confessar informalmente o assassinato, alegando uma suposta briga. Em um áudio gravado pela Polícia, ele utiliza pronomes masculinos ao se referir à vítima e tenta acusá-la de extorsão.
Rebeca Lopes, em suas postagens, descreve Jorlan como um “monstro possessivo” e “louco assassino”. Segundo ela, o empresário era obcecado pela vítima, demonstrando possessividade e usando pronomes masculinos ao mencioná-la.
Mayla, que estava trabalhando na cidade há aproximadamente um mês e meio, mantinha uma relação profissional com Jorlan, que agora está sob custódia por sua suposta ligação com o crime.
Em um emocionado adeus à amiga, Rebeca afirma que Mayla era como uma irmã e ressalta que o crime não ficará impune. O corpo de Mayla foi velado na funerária Santo Antônio em Várzea Grande, nesta sexta-feira (18).