Reinício do VLT em Cuiabá Ganha Força e Desafia Decisões Anteriores

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No cenário político de Mato Grosso, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT Cuiabano) ressurge como uma possível solução para um dos maiores impasses relacionados a obras públicas não concluídas no país, deixando o Bus Rapid Transit (BRT) em segundo plano. Figuras políticas proeminentes, como o deputado estadual Júlio Campos e o senador Wellington Fagundes, membros da base do governador Mauro Mendes, já sinalizaram apoio à retomada do VLT, destacando seu peso político.

O prefeito Emanuel Pinheiro trouxe à tona a discussão ao revelar a chance do governo federal assumir a condução do novo VLT, com um investimento estimado em quase R$ 5 bilhões por meio do Programa de Aceleramento de Crescimento (PAC). A proposta está em análise pela equipe técnica do Ministério da Casa Civil.

A proposta do prefeito visa aproveitar licenças ambientais, desapropriações e vagões do sistema antigo para a implementação do ‘VLT Cuiabano’. Esses elementos foram previamente adquiridos para o VLT planejado para a Copa de 2014, cujas obras foram interrompidas devido a escândalos de corrupção e desvios de verbas públicas.

Em entrevista à Gazeta, Wellington Fagundes enfatizou a escolha política que resultou na decisão pelo BRT, mas expressou sua convicção de que o VLT é o modelo mais moderno, menos poluente e estruturante. Júlio Campos, por sua vez, alertou que a decisão pelo BRT poderia custar a reeleição do prefeito Kalil, destacando os impactos negativos que a implementação do BRT na Avenida Couto Magalhães poderia causar.

A discussão sobre a retomada do VLT desafia decisões passadas e coloca em xeque as opções tomadas em relação às obras de mobilidade urbana.

Fonte: Gazeta Digital

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