Agricultores Cerceiam Paris em Protesto: Pressionando por Mudanças

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Agricultores franceses lançaram um protesto em Paris nesta segunda-feira (29), bloqueando rodovias no entorno da capital com caminhões e tratores. Eles estão exigindo ações do governo para lidar com os impactos da inflação, a guerra na Ucrânia e políticas desfavoráveis ao setor. O movimento visa garantir o sustento de suas famílias em meio às dificuldades enfrentadas.

Assim como ocorreu em outros países europeus recentemente, os agricultores utilizam tratores e caminhões para bloquear ou reduzir o tráfego nas rodovias há uma semana. Agora, eles se aproximam de Paris, aumentando a pressão sobre o governo. O presidente Emmanuel Macron, temendo um agravamento das tensões em um ano eleitoral, cedeu parcialmente às demandas, aplicando medidas para aliviar a crise.

No entanto, representantes agrícolas afirmam que as medidas adotadas não são suficientes. O sindicato FNSEA, antes dos protestos, anunciou que bloquearia todas as principais rodovias que entram ou saem de Paris em uma faixa de até 30 quilômetros da capital, visando pressionar o governo por uma solução rápida.

O governo mobilizou cerca de 15 mil policiais para evitar que os protestos se intensifiquem na capital e afetem os aeroportos. Os manifestantes expressam a importância do setor agrícola para a sociedade com mensagens em veículos bloqueadores de rodovias.

Os protestos expõem os contrastes econômicos e sociais entre a cidade e o campo na França, com os agricultores se sentindo ignorados pelas autoridades. Ações semelhantes foram realizadas em outros países europeus recentemente, destacando as preocupações generalizadas dos agricultores em relação aos preços dos insumos, importações baratas e regulamentações excessivas.

O acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul também está sob escrutínio, com o governo francês se opondo à sua assinatura para aplacar o descontentamento dos agricultores. Macron pressionará por medidas mais favoráveis ao setor agrícola na próxima cúpula da UE, enquanto protestos semelhantes ocorrem em Bruxelas e Hamburgo.

Fonte: G1

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