Nesta sexta-feira (16), os Estados Unidos e a União Europeia apontaram o governo de Vladimir Putin como responsável pela morte de Alexei Navalny, um dos principais opositores do presidente russo. O presidente americano, Joe Biden, afirmou três vezes que Putin é o culpado.
Navalny, conhecido opositor de Putin, estava preso na penitenciária conhecida como Lobo Polar, na Sibéria, quando passou mal durante uma caminhada e perdeu a consciência. Apesar das tentativas dos médicos de reanimá-lo, ele não resistiu.
A causa da morte não foi divulgada pelo governo russo, que alegou não ter informações sobre o ocorrido. Em meio à comoção, a esposa de Navalny, Yulia Navalnaya, expressou descrença na versão oficial, destacando a falta de confiança no governo de Putin.
O presidente Biden, durante uma coletiva de imprensa, reiterou sua convicção de que Putin é o responsável pela morte de Navalny, elogiando o ativista por sua coragem e princípios, e contrastando-o com o presidente russo. A declaração de Biden reflete um posicionamento alinhado com o governo dos EUA, que também manifestou preocupação com o bem-estar de Navalny quando ele foi dado como desaparecido.
Líderes europeus também se pronunciaram sobre o ocorrido, destacando a luta de Navalny pelos valores democráticos e responsabilizando o regime russo pela sua morte.
A trajetória de Navalny foi marcada por uma série de confrontos com o governo russo, desde seus protestos contra Putin até sua tentativa de candidatura presidencial, que foi barrada pela Comissão Eleitoral Central da Rússia. Além disso, ele foi vítima de um envenenamento em 2020, atribuído à Rússia, o que gerou repercussão internacional.
A morte de Navalny levanta questões sobre o estado da democracia na Rússia e aumenta a pressão sobre o governo de Putin. Enquanto líderes mundiais lamentam a perda, a investigação sobre as circunstâncias da morte continua em curso.
Fonte: G1
