A investigação da Polícia Federal (PF) revela que a empresa de Renato Cariani teria utilizado o CPF do prefeito de São Sebastião, Felipe Augusto, para simular transações comerciais com a AstraZeneca. Essa informação surgiu no inquérito que embasou a denúncia do Ministério Público de São Paulo (MPSP) contra o influenciador fitness por tráfico de drogas.
Segundo a PF, essas transações falsas teriam sido a origem do desvio de substâncias químicas usadas na produção de cocaína e crack. Cariani e outros quatro sócios enfrentam acusações na Justiça de São Paulo por associação ao tráfico, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas.
O MPSP alega que foram realizadas 60 transações simuladas de produtos químicos, resultando na produção de aproximadamente 15 toneladas de drogas.
Documentos revelam que foram efetuados dois depósitos em nome de Felipe Augusto nos anos de 2015 e 2016, quando ele ocupava o cargo de secretário do Planejamento em Caraguatatuba. A AstraZeneca nega que Augusto tenha sido seu representante. A PF suspeita que o CPF do prefeito tenha sido utilizado devido à sua visibilidade pública e fácil acesso aos dados.
Além de Cariani, outros réus incluem Roseli Dorth, Fabio Spinola Mota, Andreia Domingues Ferreira e Rodrigo Gomes Pereira.
Fonte: MidiaNews