Na manhã desta terça-feira (27), a Polícia Civil deflagrou a segunda fase da Operação Escocês em Mato Grosso, com o objetivo de combater o fornecimento de drogas na modalidade “delivery” na região metropolitana de Cuiabá. Foram cumpridos 36 mandados judiciais, incluindo prisões, busca e apreensão, e bloqueio de contas bancárias.
Os mandados foram expedidos pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) e alcançam várias cidades, como Cuiabá, Várzea Grande, Tangará da Serra e Pontes e Lacerda, além de locais no Rio de Janeiro (RJ), Planaltina (DF) e Natal (RN).
Nesta fase, além de combater o tráfico de drogas, a operação visa atingir o patrimônio dos investigados adquirido por atividades ilícitas. A equipe de investigação identificou prontamente a atuação criminosa, monitorando todo o grupo de traficantes.
O trabalho minucioso da equipe resultou na qualificação e identificação de outros suspeitos, bem como na apuração de suas participações na comercialização de drogas sintéticas e maconha geneticamente modificada. Durante as investigações, também foram identificadas diversas transações financeiras suspeitas entre os envolvidos.
O nome da operação faz referência ao principal suspeito, conhecido como “o Escocês”, que se destacou desde a primeira fase da ação.
A operação contou com o apoio de várias unidades da Diretoria de Atividades Especiais, como GCCO, GOE, Deccor, Defaz, Dema e Polinter, além das delegacias regionais de Pontes e Lacerda e Tangará da Serra. Fora do estado, houve colaboração da Coordenação de Repressão às Drogas do Distrito Federal, Denarc/Natal (Polícia Civil do Rio Grande do Norte) e da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas da Polícia Civil do Rio de Janeiro.
Entre os mandados cumpridos, onze são de prisão preventiva dos investigados. A primeira fase da operação, realizada em junho de 2023, revelou que um suspeito do Distrito Federal abastecia uma rede de contatos envolvida na distribuição de drogas em Cuiabá e região.
Na etapa inicial, foram apreendidas diversas porções de drogas e objetos relacionados ao tráfico. O principal investigado, conhecido como “Escocês”, foi preso na ocasião, mas foi liberado poucos dias depois, retornando imediatamente às atividades criminosas de venda de drogas.
Fonte: MidiaNews
