Governo Propõe Venda de Vagões do VLT por R$ 1,2 Bilhão

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O governo de Mauro Mendes (União) lançou uma proposta para a venda dos vagões e todo o material rodante do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que está abandonado, ao governo da Bahia, por aproximadamente R$ 1,2 bilhão. Contudo, o governo baiano propôs pagar cerca de R$ 700 milhões. A informação foi inicialmente divulgada pelo jornal A Tarde da Bahia e confirmada por A Gazeta.

A base para o pedido do governo se fundamenta na correção inflacionária do valor dos vagões do VLT, adquiridos em 2012 por R$ 497,999 milhões. Após a correção, o valor em 2024 alcançaria R$ 1,177 bilhão. No entanto, o governo da Bahia ofereceu apenas R$ 600 milhões, um valor substancialmente inferior à avaliação realizada pelo Grupo CCR, responsável pela administração do Sistema Metroviário de Salvador, que apontou uma depreciação de 30% no valor dos vagões devido ao fato de estarem parados há mais de uma década.

Considerando a depreciação ao longo do tempo em valores corrigidos, os 40 trens mato-grossenses seriam avaliados em R$ 824 milhões, conforme relatório da CCR. Apesar do longo período de inatividade, a empresa avalia que os 280 vagões estão em condições perfeitas para operar no VLT da capital baiana.

Com o impasse, o Tribunal de Contas da União (TCU) sugeriu que o governo baiano pagasse cerca de R$ 900 milhões ao governo de Mato Grosso. No entanto, a Bahia espera chegar a um preço final entre R$ 650 milhões e R$ 700 milhões, com base na avaliação feita pela CCR.

A CCR Metrô Bahia ainda orienta que, caso o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), deseje concretizar a negociação, algumas exigências devem ser estabelecidas, como garantia técnica, assistência pós-venda por pelo menos dois anos, disponibilização de insumos para os primeiros meses de operação, toda a documentação técnica para viabilizar o rastreamento da fabricação e reparos dos componentes, além de manuais de operação e manutenção.

As negociações estão sendo conduzidas com mediação do TCU, por meio de um Grupo de Trabalho (GT), com a participação de secretários dos dois governos e representantes dos Tribunais de Contas baiano e mato-grossenses.

Fonte: Gazeta Digital

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