O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), tomou medidas legais contra o governador Mauro Mendes (União), entrando com duas ações judiciais alegando danos morais devido a declarações feitas recentemente.
Mendes, em suas declarações, classificou Emanuel com uma série de adjetivos desabonadores, incluindo “fanfarrão”, “mentiroso” e chegou ao ponto de compará-lo a um “ladrão de banco”. Essas declarações motivaram as ações judiciais, onde Emanuel busca uma indenização de R$ 40 mil de cada um dos acusados.
As críticas de Mendes foram bastante incisivas, descrevendo a administração de Emanuel como um “caos”, marcada por escândalos financeiros e uma gestão considerada a pior da história de Cuiabá em mais de 300 anos.
Uma das ações se refere a um comentário de Mendes sobre uma licitação da Prefeitura de Cuiabá para aluguel de lâmpadas de LED no valor de R$ 92 milhões. Mendes fez uma analogia entre Emanuel e um ladrão de banco, questionando a ética por trás da tentativa de usar recursos públicos.
A defesa de Emanuel alega que tais comentários rebaixam sua imagem perante a sociedade, resultando em danos significativos à sua reputação. Além disso, o prefeito busca a exclusão de postagens nas redes sociais que considera difamatórias, incluindo um vídeo divulgado pelo vereador Dilemário Alencar (Podemos), que pede a prisão de Emanuel.
Diante desses acontecimentos, Emanuel Pinheiro busca reparação pelos danos morais causados pelas declarações e ações de Mendes, visando resguardar sua imagem pública e reputação frente à sociedade.
Fonte: MidiaNews
