Senador contesta pesquisa que classifica Várzea Grande como uma das piores em saneamento

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O senador Jayme Campos (União) contestou os resultados de uma pesquisa que colocou Várzea Grande entre as piores cidades do país no quesito saneamento básico. Segundo o parlamentar, o Instituto Trata Brasil, responsável pelo estudo, não teria a qualificação necessária para apresentar tais dados.

Para o senador, a imagem que a pesquisa passa de Várzea Grande é exagerada. Ele ressalta que, embora haja problemas na cidade, medidas estão sendo tomadas para melhorar a situação. Campos enfatiza a inauguração de uma estação de água recentemente, que deverá aumentar a produção e melhorar a distribuição de água, reduzindo o desperdício.

Campos destaca que o principal desafio enfrentado por Várzea Grande é a sua alta densidade populacional, o que historicamente dificultou a universalização do saneamento básico. Entretanto, ele assegura que a prefeitura está trabalhando para resolver esses problemas, incluindo a inauguração de uma estação de tratamento de esgoto que atenderá a diversos bairros da cidade.

O senador ressalta que poucas cidades no Brasil têm o problema do esgotamento sanitário totalmente resolvido e que a prefeitura está investindo para melhorar essa situação em Várzea Grande. Ele critica a pesquisa por não refletir essas iniciativas positivas.

O estudo realizado pelo Trata Brasil há 10 anos coloca Várzea Grande consistentemente entre as piores no ranking de saneamento, refletindo problemas crônicos enfrentados pelos moradores, como falta de água nas torneiras e problemas na coleta de lixo e tratamento de esgoto.

Apesar das críticas, Várzea Grande se manteve na 92ª posição no ranking de saneamento pelo segundo ano consecutivo. A cidade continua entre as piores classificações nos últimos dez anos, com pouca variação nas posições. Os indicadores considerados na pesquisa incluem o atendimento total de água, atendimento total de esgoto e investimentos totais por habitante, onde a cidade obteve a última colocação na lista, com baixo investimento por habitante.

Fonte: GazetaDigital

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