Saques a lojas, ataques a barcos de resgate: insegurança agrava crise no Rio Grande do Sul

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A segurança dos voluntários e socorristas que atuam nas áreas afetadas pelas inundações no Rio Grande do Sul tornou-se uma preocupação crucial devido aos recentes saques a lojas, ameaças e até mesmo ataques a barcos de resgate. Esses incidentes, que incluem um ataque a um barco que transportava policiais militares, estão agravando ainda mais a já dramática situação dos afetados pelas enchentes em Porto Alegre, região metropolitana e em várias partes do estado.

Para conter esses atos criminosos, o Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Brigada Militar assumirá o patrulhamento ostensivo nessas áreas. O medo gerado por esses incidentes fez com que alguns voluntários desistissem de realizar seu trabalho durante a noite, diminuindo significativamente o número de barcos envolvidos nas operações de resgate.

Em Canoas, um dos municípios mais afetados pela catástrofe, o patrulhamento emergencial está sendo realizado com dois barcos pelo Comando de Policiamento Metropolitano (CPM) da Brigada Militar. No entanto, a situação de insegurança persiste, com relatos de tentativas de abordagem a embarcações que transportavam policiais militares e outros episódios de violência.

Apesar desses incidentes isolados, as autoridades destacam que não houve novas ocorrências desde então. No entanto, relatos sobre possíveis casos de novos ataques circulam na imprensa e nas redes sociais, contribuindo para a sensação de insegurança.

Além dos saques a lojas, como o ocorrido em um estabelecimento de artigos esportivos na Arena do Grêmio, em Porto Alegre, também há relatos de tentativas de invasão a condomínios alagados e outros crimes em áreas afetadas pelas enchentes. A situação é especialmente crítica em cidades como São Leopoldo, onde criminosos teriam adotado táticas perigosas em zonas inundadas.

Enquanto as operações de resgate continuam, a preocupação com a segurança dos envolvidos aumenta diante da previsão da chegada de uma frente fria, que pode piorar as condições de evacuação e aumentar o risco de hipotermia para aqueles que aguardam o resgate. A resposta das autoridades é crucial para garantir a segurança e o bem-estar das comunidades afetadas.

Fonte: G1

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