Comissão convoca Emanuel e ex-secretários para depor sobre desvios na Saúde

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A Comissão Processante da Câmara de Cuiabá, em andamento contra o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), o convocou para prestar depoimento sobre suspeitas de irregularidades na Saúde municipal. Este movimento investigativo pode potencialmente levar à cassação do mandato do gestor.

O novo cronograma, contendo as datas das audiências com as testemunhas do caso, foi divulgado nesta sexta-feira (10). Além do prefeito, ex-secretários da Saúde envolvidos em escândalos também foram convocados.

As audiências, originalmente programadas para iniciar anteriormente, foram adiadas após a saída da vereadora Edna Sampaio (PT) da comissão. Ela foi substituída pelo vereador Eduardo Magalhães (Republicanos).

A comissão, liderada pelo presidente Wilson Kero Kero (PMB) e pelo relator Rogério Varanda (PSDB), começará com os depoimentos na segunda-feira (13). Entre os primeiros convocados estão Milton Correa da Costa Neto, ex-secretário-adjunto de Saúde de Cuiabá, Célio Rodrigues, ex-secretário de Saúde, e Hellen Cristina da Silva, servidora da Saúde. Todos foram alvos de operações policiais relacionadas a um suposto esquema na Saúde municipal.

Milton Corrêa, investigado pela Polícia Federal na Operação Curare, é proprietário da Family Medicina e Saúde, empresa que tinha contrato milionário com a gestão de Emanuel. Ele é suspeito de envolvimento em um esquema que desviou milhões dos cofres municipais.

Célio Rodrigues, preso em diferentes ocasiões, é outro nome envolvido em acusações de corrupção na Saúde de Cuiabá.

A próxima semana continuará com depoimentos, incluindo o advogado e ex-secretário de Saúde Luís Antônio Possas, e a ex-secretária-adjunta da Saúde Dalila Roque Ribeiro.

Na semana seguinte, a oitiva terá início com Gilmar Souza Cardoso, ex-secretário-adjunto de Gestão na Saúde, e Benedito Oscar Fernandes de Campos, diretor da Secretaria de Saúde Sanitária.

Emanuel Pinheiro deverá depor no dia 22 de maio, mas tem a prerrogativa de não comparecer.

A comissão processante, instaurada em março deste ano, tem o poder de cassar o mandato do prefeito. A investigação baseia-se na alegação de que Emanuel liderou uma organização criminosa visando lesar os cofres municipais.

Fonte: MidiaNews

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