Um casal, composto por uma jovem de 20 anos e um rapaz de 18 anos, que havia sido detido pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá (DHPP) após a descoberta do corpo do professor de matemática Celso Odinir Gomes, de 60 anos, foi liberado devido à ausência de evidências de flagrante contra eles. No entanto, ambos permanecem sob investigação pela DHPP de Cuiabá por possível envolvimento no crime.
A Justiça manteve a apreensão dos dois adolescentes ligados à morte do professor Celso Gomes, enquanto os dois adultos foram libertados na delegacia. A Polícia Civil afirmou que não conseguiu estabelecer uma conexão direta entre os dois adultos e o crime em questão.
Os adolescentes foram autuados em flagrante por ato infracional correspondente a homicídio qualificado e ocultação de cadáver do professor Celso Gomes. Até o momento, não foram fornecidos detalhes sobre a participação dos adultos no crime, que está sendo tratado como latrocínio.
A jovem teria um relacionamento amoroso com o menor de 17 anos, que admitiu a autoria do homicídio. O corpo de Celso foi encontrado no final da manhã de sexta-feira (10) em uma área de mata próxima à Lagoa Trevisan, em Cuiabá.
O educador estava desaparecido desde o dia 3 deste mês, e seu carro foi encontrado na última terça-feira (7) em uma área de mata no bairro Santa Terezinha, em Cuiabá, com a chave ainda na ignição.
Durante as investigações, foram descobertos documentos da vítima no bairro Jardim Imperial e dois cartões bancários em seu nome na região do Parque Cuiabá. Além disso, uma prova de matemática foi encontrada perto de um barracão durante as buscas.
Segundo o delegado Maurício Maciel Pereira Júnior, da DHPP, o professor foi morto após supostamente assediar o adolescente de 17 anos, que estava recebendo carona e foi prometido ser deixado em sua casa, no bairro Parque Cuiabá. O professor, que seguia para uma chácara em Santo Antônio de Leverger, foi assassinado após ser estrangulado e teve seu corpo encontrado em estado de decomposição na manhã de sexta-feira.
A versão do suposto assédio, apresentada pelo adolescente após sua detenção, ainda será confrontada com outros elementos da investigação e depoimentos dos demais envolvidos.
Fonte: Baixada Cuiabana