Anitta lançou nesta terça-feira (14) o clipe de “Aceita“, música que faz homenagem ao candomblé, religião da qual a cantora faz parte. A produção, lançada após a artista ter perdido mais de 200 mil seguidores nas redes sociais por divulgar imagens do projeto, gerou grande repercussão e acendeu debates sobre tolerância religiosa e liberdade de expressão.
Coragem e fé: Em um desabafo publicado no Instagram, Anitta lamentou a perda de seguidores e criticou a intolerância religiosa. “Eu já falei da minha religião inúmeras vezes, mas parece que deixar um trabalho artístico para sempre no meu catálogo foi demais para quem não aceita que o outro pense diferente”, escreveu.
Diversidade e respeito: O clipe de “Aceita” apresenta imagens de diversas crenças, com o objetivo de promover o respeito à diversidade religiosa. “Tenho uma paixão profunda por diferentes manifestações da fé, diferentes formas de me conectar com o espírito”, afirmou a cantora.
Evolução e paz: Anitta defendeu a importância do diálogo e da compreensão entre pessoas de diferentes crenças. “Cada um no seu tempo. Se continuarmos exigindo que o outro pense igual a você, se seguirmos com a intolerância, se não aprendermos a abrir mão de uma coisa ou outra em nome da paz, encontrando um meio termo, nosso mundo vai se acabar em guerra”, alertou.
Conexão com a natureza: A cantora também abordou a relação entre o ser humano e a natureza, ressaltando a importância da preservação ambiental. “Minha religião cultua os elementais da natureza (essa que o ser humano, a cada dia que passa, vai esquecendo da importância). Brigam tanto pra ter razão em cada coisa, mas não conseguem valorizar o óbvio, sua casa, o chão que pisa, que te dá de beber e de comer”, declarou.
Equilíbrio e arte: Anitta definiu o clipe de “Aceita” como uma busca pelo equilíbrio entre o espiritual e o material. “Minha vida é buscar esse equilíbrio, então se nos outros vídeos a gente só rebolou a raba e falou sacanagem, nesse a gente pode se arrepiar ou até mesmo se emocionar”, finalizou.
Fonte: G1
