Lula Viaja Nesta Segunda para Participar da Cúpula do Mercosul no Paraguai

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarca nesta segunda-feira (8) para participar da Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, que será realizada no Paraguai. A adesão da Bolívia ao bloco econômico é um dos principais temas da cúpula, que acontece em um contexto de recente tentativa de golpe de estado na Bolívia.

Adesão da Bolívia ao Mercosul

A Bolívia se tornará o quinto integrante do Mercosul, juntando-se a Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, após a aprovação pelo Congresso Nacional Boliviano e a sanção presidencial. Este movimento fortalece a posição do bloco econômico na América Latina.

Fim do Mandato Interino do Paraguai

A cúpula também marca o fim do mandato do Paraguai como presidente interino do Mercosul, com o Uruguai assumindo a presidência. Questões ambientais, sociais e de combate ao crime organizado, especialmente nas fronteiras dos países membros, serão debatidas.

Integração com Outros Blocos Econômicos

A integração do Mercosul com outros blocos econômicos, como a União Europeia e países árabes, estará na pauta. Também serão discutidas possíveis adesões do Panamá e negociações com Colômbia, Equador e Peru. Recentemente, o Brasil firmou um acordo com o Chile para tarifas de exportação e importação mais vantajosas.

Reunião Ministerial e Visita à Bolívia

No último domingo (7), o Ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, reuniu-se com outros ministros da região para discutir, entre outros temas, a tentativa de golpe na Bolívia. A chegada de Lula à Bolívia está prevista para esta terça-feira (9), reforçando o compromisso do Brasil com a integração e o fortalecimento das relações bilaterais. Durante a visita, Lula se encontrará com o presidente boliviano e participará de reuniões com empresários dos dois países para ampliar as relações comerciais.

Importância do Mercosul

O Mercosul possui um PIB de US$ 2,86 trilhões e é o principal receptor de investimentos estrangeiros na América Latina. A adesão da Bolívia e a discussão de novos acordos prometem fortalecer ainda mais o bloco econômico.

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