Furacão Beryl Atinge Categoria 5 e Representa ‘Potencial Catastrófico’

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Fenômeno Pode Causar Ventos de Até 260 km/h e Atingir a Jamaica na Quarta-Feira

O furacão Beryl, que avança pelo Caribe, ganhou força rapidamente e foi reclassificado para a categoria 5 na escala Saffir-Simpson, a mais alta e perigosa. Com ventos de até 260 km/h, o fenômeno é considerado “extremamente perigoso” e apresenta “potencial catastrófico”. O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC) informou na noite de segunda-feira (1º) que o furacão está a cerca de 1.500 km da Jamaica, com previsão de atingir o país na quarta-feira (3).

Impactos Esperados na Jamaica e Regiões Vizinhas

O NHC prevê chuvas intensas e risco de inundações em diversas áreas da Jamaica. Após passar pela Jamaica, Beryl continuará seu trajeto pelo Caribe em direção à costa do México. Apesar de a expectativa ser de que o furacão perca força ao longo dos dias, alertas já foram emitidos para as Ilhas Cayman, Belize e cidades no sudoeste do Golfo do México.

Cronologia da Formação e Intensificação do Furacão Beryl

O furacão Beryl é o primeiro grande furacão da temporada e o mais intenso já registrado nesta época do ano. Veja a cronologia de sua formação:

  • 25 de junho: Uma instabilidade na atmosfera inicia a formação de uma tempestade.
  • 28 de junho: A instabilidade se transforma em tempestade tropical, com ventos de 56 km/h, avançando em direção ao Caribe.
  • 30 de junho: Beryl é classificado como furacão de categoria 3.
  • Ainda em 30 de junho: O furacão sobe para a categoria 4, com ventos de até 240 km/h.
  • 1º de julho: Reclassificado para a categoria 5, com ventos de até 260 km/h.

Razões para a Intensidade do Furacão

De acordo com o NHC, uma tempestade tão poderosa no início da temporada de furacões, que vai de junho a novembro no Atlântico, é extremamente rara. Especialistas atribuem a rápida intensificação do Beryl às temperaturas elevadas das águas do oceano, que estão até 3°C acima da média na região onde a tempestade se formou.

A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) já havia previsto no final de maio que a temporada de furacões deste ano seria “extraordinária”, com a possibilidade de até sete tempestades de categoria 3 ou superior.

Fonte: G1

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