Decretada “Caçada”: Morte de Sargento Completa 1 Mês e Suspeito Ainda Não Foi Encontrado

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Há exatamente um mês, o sargento da Polícia Militar Odenil Alves foi morto com um tiro na cabeça, em frente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na Morada do Ouro, em Cuiabá. Passados 30 dias desde a execução, o paradeiro do principal suspeito continua desconhecido.

O Crime

O incidente ocorreu por volta das 15h, quando o sargento, que prestava serviço extraordinário na UPA, atravessou a rua para fazer um lanche. Poucos minutos depois, um suspeito em uma motocicleta Pop se aproximou, desceu da moto, atravessou a rua, disparou contra o sargento, roubou sua arma e fugiu. Odenil Alves foi socorrido em estado gravíssimo ao Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), mas não resistiu e morreu por volta das 20h30.

A Reação da Polícia

No mesmo dia, o comandante da Polícia Militar, coronel Alexandre Mendes, emitiu uma nota de repúdio ao ataque e determinou uma verdadeira “caçada” ao criminoso. Na noite de quarta-feira (29), Raffael Amorim, 28 anos, foi identificado como autor dos disparos que mataram o sargento. O veículo e os pertences de Raffael foram apreendidos em um endereço na rua Paraná, no bairro CPA 2, onde ele abandonou os materiais logo após o crime.

Investigações e Recompensa

No dia 3 de junho, o secretário de Estado de Segurança Pública, César Augusto Roveri, afirmou em entrevista coletiva que o crime estava próximo de ser solucionado, garantindo que as forças policiais estavam perto de localizar o atirador. Para auxiliar na busca, o governo de Mato Grosso ofereceu uma recompensa de R$ 10 mil por informações concretas sobre a localização de Raffael. No entanto, a Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp) recebeu uma enxurrada de informações desencontradas devido ao valor alto da recompensa.

Prisões e Confrontos

Na noite de domingo (9), um homem que ajudou na fuga de Raffael foi preso no bairro Novo Paraíso, em Cuiabá. Ele tentou fugir a pé, mas foi apreendido quatro quarteirões depois. Questionado, ele disse que fugiu porque achava que estava sendo investigado por dar suporte ao responsável pela morte do policial. Ele afirmou que, por ser faccionado, recebeu ordens de seu líder para buscar Raffael e deixá-lo em uma região de chácara no bairro Nova Conquista. Após isso, não teve mais contato com o criminoso.

Ainda no domingo, três criminosos envolvidos no crime foram mortos em confronto com a polícia no município de Sinop (503 km de Cuiabá).

Fuga e Continuidade das Buscas

Na tarde de quarta-feira (12), o suspeito foi localizado no apartamento da irmã, no bairro Izabel de Campos, em Várzea Grande. Ao avistar as viaturas, ele fugiu para dentro de uma mata e não foi mais visto. As buscas continuam.

Foi apenas no dia 13 de junho que o delegado Rodrigo Azem descartou um possível envolvimento de facção no crime, indicando que a principal hipótese investigada é de latrocínio, roubo seguido de morte.

Conclusão

Trinta dias após o crime, apesar dos esforços do governo, do comandante e do coronel, o principal suspeito ainda não foi localizado e preso.

Fonte: GazetaDigital

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