O deputado federal Fábio Garcia (União), integrante da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), assinou o pedido para investigação e avaliação de prisão temporária ou prisão preventiva de João Pedro Stédile, líder do Movimento Sem-Terra (MST). O documento foi protocolado ao procurador-Geral de Justiça do Estado de São Paulo, Mario Luiz Sarrubbo.
“Aqui em Mato Grosso nós não tivemos nenhum problema com invasão de terras, mas não podemos ter a segurança de afirmar que isso não vá acontecer no Estado. Desde janeiro ocorreram 41 invasões de terras no país. Não dá para continuar vivendo com esse clima de insegurança no campo e é preciso tomar atitude para barrar esses absurdos”, defendeu o parlamentar.
Conforme a ação da FPA, a partir do denominado “Carnaval vermelho”, dezenas de imóveis nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Bahia foram invadidos, esbulhados e alguns destruídos por milhares de integrantes de ditos “movimentos sociais”.
Neste mês de abril, Stedile disse que haverá mobilizações em todos os Estados com marchas, vigílias, ocupações de terra, as mil e uma formas de pressionar. Para a FPA, essas ações são condutas ilegais, violentas e contrárias à lei, à Constituição da República e que trazem caos e terror social no campo.
Dentre os pedidos na ação estão: prisão preventiva ou utilização de monitoramento por tornozeleira eletrônica; busca a apreensão na sede do MST, entidade que Stédile é diretor, para verificar os financiadores e planejadores das invasões incitadas; quebra de sigilo financeiro e bloqueio de contas do MST e seus líderes; quebra do sigilo telemático com busca e apreensão de computadores, celulares e arquivos armazenados na nuvem; suspensão das redes sociais (twitter, instagram e tiktok) do MST e seus dirigentes; proibição de publicação de mensagens, vídeos e áudios em qualquer meio de comunicação incitando crimes.
Além desta ação da FPA, a Confederação Nacional da Agropecuária (CNA) protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido liminar para impedir invasões de propriedades rurais em todo o país, com base nas ameaças dos representantes de movimentos sociais, de promover ações como invasões de terra no chamado Abril de Lutas ou Abril Vermelho.
“É um absurdo o que vem ocorrendo no país. A CNA, a FPA está agindo, mas é necessário que o Governo Federal que tem proximidade com esses grupos que estão fazendo terrorismo no campo, aja para impedir que algo de pior aconteça”, finalizou o deputado.
Olhar Direto