segunda-feira, dezembro 23, 2024
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“Já estivemos à beira do caos; hoje saímos da crise”, rebate Sesp

O secretário de Estado Segurança Pública Alexandre Bustamante rebateu, neste domingo (6), a informação de que Mato Grosso estaria “à beira do caos” por conta das manifestações de bolsonaristas.

A informação teria sido levada ao procurador-geral da República, Augusto Aras, no sábado (5), em razão da marcha de caminhoneiros em direção a Cuiabá. No mesmo dia, Aras acionou o Ministério da Justiça.

Segundo Bustamante, as manifestações estão controladas no Estado e a Polícia Militar, em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), está atuando para manter as rodovias desobstruídas.

“Nós já tivemos à beira do caos, saímos  da crise com o melhor cenário possível, que é o que está acontecendo hoje”, disse Bustamante em coletiva à imprensa nesta tarde.

“A gente entende que Brasília pede as informações, nós estamos repassando, e demonstrando que o trabalho aqui está sendo feito a contento de acordo com a necessidade do que cada caso requer. Cada caso é um caso”, emendou.

A declaração foi dada após encontro com o secretário nacional de Segurança Pública, Carlos Paim, que esteve em Cuiabá neste domingo.

Bustamante revelou que já chegaram a ser mais de 80 pontos de bloqueios nas rodovias de todo Mato Grosso. Oficialmente, a imprensa havia noticiado pouco mais de 30.

Após ser comunicado pelo Ministério Público Federal em Mato Grosso, de que a situação no Estado era delicada, Aras comunicou o ministro da Justiça, Anderson Torres, para reforçar o efetivo da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

O Estado é considerado o epicentro das manifestações dos caminhoneiros, que não aceitam a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição deste ano.

Atualmente, nenhum trecho no Estado está bloqueado em sua totalidade, garantiu Bustamante.

Em Cuiabá as manifestações se concentram na frente da 13ª Brigada de Infantaria Motorizada, na Avenida do CPA. Em cartazes, bolsonaristas pedem “intervenção federal” e “acionamento das Forças Armadas”.

FONTE: Midia News

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