Stopa defende aproximação: “Emanuel está aberto ao diálogo”

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    LISLAINE DOS ANJOS E CÍNTIA BORGES

    O vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa (PV), afirmou nesta quarta-feira (1º) que acredita na possibilidade de diálogo entre o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM).

    Ambos possuem uma rixa pública desde 2017.

    Stopa, que passou 37 dias à frente do Palácio Alencastro, aproveitou o período para se aproximar do Governo do Estado, fazendo visitas ao Palácio Paiaguás e participando de eventos do governador.

    “Sem dúvida nenhuma, o prefeito está aberto ao diálogo. Ele é um democrata. O prefeito conversará com todos que possam contribuir com Cuiabá”, disse.

    De acordo com o Stopa, o comportamento dele de aproximação com Mendes enquanto esteve à frente da Prefeitura não foi visto como uma “traição” por Emanuel.

    “A reação dele foi normal. Sempre joguei e jogo com muita transparência e agora não será diferente. O prefeito até comunicou que os eventuais compromissos que eu tenha assumido como gestor, ele obviamente irá cumprir e dar continuidade”, disse.

    Para o vice-prefeito, o primeiro passo para manter a ponte entre as duas gestões foi tomada na última segunda-feira (29), quando Emanuel se reuniu com o vice-governador Otaviano Pivetta (sem partido) na Secretaria de Estado de Educação (Seduc).

    “Estamos em um momento que precisamos de aproximação e, conversando com o prefeito, ele disse que está aberto a parcerias”, afirmou.

    Afastamento

    Emanuel foi afastado do cargo em 19 de outubro, durante a Operação Capistrum, acusado de ter utilizado de contratações de servidores temporários e pagamento de “prêmio saúde” como forma de pagar ou manter favores a aliados políticos – que indicavam os nomes a serem contratados.

    Ele conseguiu retornar ao cargo, por decisão da Justiça, na última sexta-feira (26). No entanto, Emanuel está proibido de ter contato com os outros investigados, exceto a primeira-dama Virginia Mendes, e com testemunhas do caso.

    Emanuel também foi afastado por uma segunda decisão, no dia 27 de outubro, em ação cível pelo mesmo motivo, mas ela foi derrubara pelo presidente Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, no dia 18 de novembro.

    Na ação criminal, Emanuel já foi denunciado pelo Ministério Público Estadual.

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