WF e Jayme gastam R$ 2,5 mi em 4 anos; Fávaro R$ 931 mil em 3

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Os senadores Wellington Fagundes (PL) e Jayme Campos (União) gastaram mais de R$ 2,5 milhões em cota para exercício da atividade parlamentar nos últimos quatro anos.

Os números foram publicados no Portal Transparência e de Prestação de Contas do Senado Federal.

Cada senador recebe a chamada Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar, que é um tipo de verba indenizatória a que eles têm direito para ajudá-los em despesas no desempenho do mandato em atividades exclusivamente vinculados ao desempenho das funções.

De acordo com os números divulgados pelo Senado, Fagundes foi o mato-grossense que mais gastou entre 2019 e 2022, totalizando R$ 1.671.931. Enquanto Jayme teve um total de gastos de R$ 832.869 nesses anos.

O ano de maior gasto para Fagundes foi em 2020, quando suas despesas custaram R$ 419.966. Do total, mais de R$ 169 mil foram utilizados para contratação de serviços de apoio ao parlamentar.

 

Jayme teve seu auge de gastos em 2022, quando as duas despesas alcançaram o total de R$ 274.110. Desse valor, mais de R$ 113 mil com passagens (aéreas, terrestres aquáticas) e outros R$ 76 mil foram usados para hospedagem, locação, alimentação ou em combustíveis.

Já o ano de menor gastos de Fagundes foi  em 2022, quando usou R$ 413.781 da cota, enquanto Jayme teve em 2020 o ano com menos despesas, quando totalizou R$ 93.892.

 

Gastos de Fávaro

 

O senador e agora ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), assumiu o cargo depois de Wellington e Jayme, em uma eleição suplementar, realizada em 2020.

O parlamentar já ocupava uma cadeira de senador de forma interina meses antes do pleito, quando assumiu a vaga no Senado deixada por Selma Arruda, cassada pela Justiça Eleitoral.

Consta no Portal Transparência do Senado, que durante os três anos em que esteve como senador, Fávaro gastou um total de R$ 931.513 da cota parlamentar.

No ano em que assumiu, foram R$ 219.377 em despesas, sendo que o maior número de recursos foram utilizados em divulgação da atividade parlamentar.

Já em 2021 foi o ano em que Fávaro gastou mais, totalizando R$ 419.058. No entanto, diferente do ano anterior, suas maiores despesas, quase R$ 250 mil, foram utilizadas em aluguel de imóveis para escritório político e locomoção, hospedagem, alimentação e combustíveis.

Em 2022 foram R$ 293.078 gastos em cota parlamentar e uma das maiores despesas foram com passagens (terrestres, aéreas e aquáticas).

Com Fávaro afastado do Senado para participar do Governo Lula (PT), quem ocupa a terceira vaga de Mato Grosso é a suplente Margareth Buzetti (PSD).

Midia News

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