“Cangaceiros” envolvidos em ataque a Confresa são identificados pela polícia de Mato Grosso

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Os dois assaltantes mortos em confronto com a polícia em Tocantins, suspeitos de participar dos ataques na cidade de Confresa no último domingo (9), tiveram os nomes divulgados pelas forças de segurança de Mato Grosso. A polícia de Tocantins ainda não confirma oficialmente os nomes. Os criminosos são de São Paulo e informações preliminares apontam que eles são integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC).

Segundo a polícia mato-grossense, os criminosos são Raul Yuri de Jesus Rodrigues e Rafael Ferreira Pinto, de 28 e 35 anos respectivamente. Um terceiro suspeito, Paulo Sérgio Alberto de Lima, de 48 anos, foi preso na terça-feira (11) na zona rural de Pium, em Tocantins, divisa com Mato Grosso.

Rafael foi o primeiro morto em confronto com a polícia no final da tarde de segunda-feira (10), em uma região de mata em Pium.

Natural de Diadema, Raul foi o segundo morto em confronto com a Polícia Militar de Goiás, também na mesma região. De acordo com a Polícia Militar do Tocantins, equipes da PM de Goiás se depararam com o assaltante sozinho, que reagiu atirando contra os policiais. Ele foi atingido e morreu.

Na terça-feira, a operação integrada das polícias de Mato Grosso, Tocantins, Goiás e Pará conseguiu prender o único suspeito detido até agora, Paulo Sérgio.

A quadrilha de “cangaceiros” está acuada na zona rural de Pium, após fugirem de barco pelo rio Araguaia em Santa Terezinha. Eles subiram o rio e chegaram a uma região próxima ao Centro de Pesquisa do Canguçu, da Universidade Federal do Tocantins (UFT), que fica na divisa de Tocantins com Mato Grosso.

Os assaltantes atacaram a base da PM de Confresa para assaltar a unidade da Brinks, uma empresa que atua no ramo de segurança e transporte de valores, no município. Segundo a empresa, o assalto foi frustrado e nenhum valor foi roubado. Em seguida, os criminosos fugiram em direção à região do Araguaia entre os Estados de Mato Grosso, Pará e Tocantins.

Segundo a polícia, o grupo faz parte de uma quadrilha do “novo cangaço”, modalidade de assalto em que os criminosos usam de grande logística, arsenal de armas pesado e aterrorizam cidades pequenas do interior dos Estados do país.

Midia Jur

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